domingo, 28 de fevereiro de 2010

30ª Semana Ano III - 01/03 a 07/03

Deus é o Amigo em quem podemos confiar

"O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus". (Fp 4.19)

George Müller foi um homem comum, mas a sua fé inegável e confiança  total em Deus e seu amor a Ele impactou a todos que o conheceram. O aspecto mais significante dos 93 anos de vida de George Müller (1805 - 1898) na terra foi sua obediência absoluta à vontade de Deus. Toda a vida e obra de Müller atestam a fidelidade e a graça provedora de Deus.

Müller orava diariamente pela conversão de pessoas; e orou durante cinqüenta anos por algumas pessoas, mostrando sua fé e confiança em Deus. Todas as suas orações eram registradas em livros, com a data do começo da petição, o pedido a Deus, a data da resposta e como Deus respondeu. Existe o registro de cerca de 50 mil orações de George Müller respondidas por Deus.

A epidemia de cólera aumentou dramaticamente o número de órfãos naqueles dias, então em 1835 Müller sentiu o chamamento de Deus para abrir um orfanato totalmente pela fé, pois não tinha recursos financeiros para isto. Em 1870 já eram cinco orfanatos com mais de 2.000 crianças, sempre respeitando o princípio que ele mesmo impôs de nunca depender de patrocínios, nunca fazer apelos por ofertas e nunca contrair dívidas. Deus sempre proveu os recursos para todas as necessidades conforme Ele mesmo promete em Sua Palavra.

São muitas as histórias marcantes de respostas à oração. Uma delas sucedeu quando ao levantarem pela manhã e não haver nenhum pedaço de pão para as crianças do orfanato, Müller pediu que mesmo assim as crianças dessem graças a Deus pelo alimento e ficassem esperando. Minutos depois um carroceiro bateu à porta, dizendo que sua carroça havia quebrado ali na frente e se queriam ficar com o carregamento de pães que estava levando para outros lugares, pois não consertaria a carroça a tempo e os pães iriam se estragar. Assim as crianças e os demais irmãos glorificaram o Senhor por mais um de seus extraordinários feitos.

George Muller cuidou de mais de 10.000 órfãos durantes os 63 anos em que decidiu confiar inteiramente em Deus para o atendimento das necessidades. Nem uma única vez deixou Deus de cumprir Sua promessa. Deus é o Amigo em quem podemos confiar.

Seg. 01/03

I Samuel 30 e 31

Ter. 02/03

II Samuel 01 a 03

Qua. 03/03

II Samuel 04 a 06

Qui. 04/03

II Samuel 07 a 09

Sex. 05/03

II Samuel 10 a 13

Sab. 06/03

II Samuel 14 a 17

Dom. 07/03

II Samuel 18 a 21

 
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domingo, 21 de fevereiro de 2010

29ª Semana Ano III - 22/02 a 28/02

Como entender a aparente contradição entre I Samuel 15.35 e 19.24?

No primeiro texto é dito que Samuel, depois da escaramuça com Agague, foi para Ramá e Saul para Gibeá e Samuel nunca mais viu Saul. No segundo texto está registrado que Saul, querendo matar Davi, foi a Ramá e lá profetizou diante de Samuel e ficou prostrado durante vinte e quatro horas seguidas.

Mas o que encontramos ali, de fato, é um problema de tradução. No texto onde está registrado que Samuel nunca mais viu Saul está a palavra hebraica ra'ah que significa "ver prestando atenção, considerar, contemplar". Diferente de nabat, que significa simplesmente "olhar" (conforme Gn 19:26) e, também, diferente de panah que significa "olhar por todos os ângulos, ver todos os aspectos" (conforme Nm 12:10).

No texto de 1Sm 15:35 podemos inferir, pela palavra utilizada, que Samuel nunca mais prestou atenção em Saul, ou que nunca mais o considerou, ou que nunca mais ficou a contemplá-lo como rei ungido de Deus. O significado poderia ser que Samuel desprezou Saul como rei. Tanto que é registrado que apesar disso Samuel tinha pena de Saul.

O texto de 1Sm 19:23,24 não registra que Samuel tivesse olhado para Saul, prestando atenção no que ele fazia, considerando-o como um profeta ou como um rei. Ou seja, ele pode ter despido a sua túnica e profetizado diante de Samuel sem que este tenha prestado atenção nele, ou tenha tido alguma consideração para com ele.

Ben F. Philbeck Jr. em comentário publicado no Comentário Bíblico Broadman diz que a afirmação de que Samuel nunca mais viu a Saul até o dia da sua morte "provavelmente significa que Samuel retirou-se da vida oficial na corte de Saul." (vol. 3, pág. 63)

Pr Dinelcir de Souza Lima

Seg. 22/02

I Samuel 07 a 09

Ter. 23/02

I Samuel 10 a 12

Qua. 24/02

I Samuel 13 a 15

Qui. 25/02

I Samuel 16 a 18

Sex. 26/02

I Samuel 19 a 21

Sab. 27/02

I Samuel 22 a 25

Dom. 28/02

I Samuel 26 a 29

 
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

28ª Semana Ano III - 15/02 a 21/02

As descobertas cientificas não tornam verdadeiras as afirmações da Bíblia. As Escrituras são sempre verdadeiras, não precisam de comprovação. A comprovação cientifica das Escrituras apenas indica que a ciência acertou, pois sabemos que as Escrituras são verdadeiras. Meu conselho a qualquer cientista é que se certifique de que suas descobertas coincidam com a Palavra de Deus. Isto é, se ele quiser ser um bom cientista.

Um exemplo prático são alguns órgãos do corpo classificados pela ciência de vestígios. A teoria da evolução, proposta por Charles Darwin, diz que estes vestígios são restos de órgãos que foram evoluindo e que há milhões de anos atrás tiveram alguma utilidade, mas que hoje não servem para mais nada. Até cerca de cem anos atrás a ciência dizia haver 180 destes órgãos classificados como vestígios, porém hoje se tem descoberto a função de todos, entre eles o apêndice. Estudos indicam que o apêndice faz parte do sistema imunológico humano, produzindo glóbulos brancos, e que nos herbívoros, como o coelho (onde o apêndice é muito maior em relação ao dos humanos), serve para armazenar microorganismos que atuam na digestão da celulose.

Portanto, lembrem-se: Se algum registro cientifico contradiz as Escrituras, então a conclusão cientifica está errada. As Escrituras nunca erram.

Seg. 15/02

Juízes 09 a 11

Ter. 16/02

Juízes 12 a 14

Qua. 17/02

Juízes 15 a 17

Qui. 18/02

Juízes 18 a 21

Sex. 19/02

Rute 01 a 04

Sab. 20/02

I Samuel 01 a 03

Dom. 21/02

I Samuel 04 a 06

 
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

27ª Semana Ano III - 08/02 a 14/02

Apenas uma oração

Certa noite eu estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho de parto. Apesar do esforço ela não resistiu e nos deixou com um bebê  prematuro e uma filha de dois anos em prantos.

Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora (não tínhamos eletricidade para ativar uma incubadora). Também não tínhamos recursos adequados de alimentação.

Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, não raro, frias com aragens traiçoeiras.

Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a tais bebês e os panos de algodão para envolvê-los. Outra foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente.

Sem demora retornou desconsolada, pois a bolsa havia rompido. Borracha estraga fácil em clima tropical. "Era nossa última bolsa", disse-me.

Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África central poderia ser que "não adianta chorar sobre bolsas estragadas". Elas não crescem em árvores, e não existem farmácias no meio das florestas. "Muito bem", disse eu, "coloque o bebê em segurança tão próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para protegê-lo das lufadas de vento frio. Mantenham o bebê aquecido".

Na tarde seguinte, fui orar com as órfãs que eventualmente quisessem reunir-se comigo. Fiz uma série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também, contei-lhes sobre o bebê. Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido em função da única bolsa de água quente que  havia estourado. E que o bebê poderia morrer se pegasse frio. Mencionei a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a perda e a ausência da mãe.

Durante as orações, Rute, uma de nossas crianças africanas de 10 anos, orou: "Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já vá ser tarde, Deus, porque o bebê pode não agüentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje".

Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha audácia, num corolário, acrescentou: "Deus, já que estais cuidando disso, por favor, manda junto uma boneca para a maninha dela, para que saiba que também a amas de verdade".

Como acontece muito com crianças, me colocaram em apuros. Poderia eu, honestamente, dizer "Amém?? Eu simplesmente não podia acreditar que Deus poderia fazê-lo. A Bíblia diz isso. Mas há limites. Ou não? O único jeito de Deus atender tal pedido seria por encomenda à minha terra natal, via correio.

Eu estava na África há quatro anos e jamais havia recebido uma encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém mandasse algo, colocaria nela uma bolsa de água quente? Eu morava na linha do equador!

À tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Ao chegar em casa, o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na  varanda.

Meus olhos lacrimejaram. Não consegui abrir o pacote sozinho, e solicitei que algumas crianças do orfanato me ajudassem. Tudo foi feito com muito cuidado para que nada fosse danificado. Os corações batiam forte. Trinta a quarenta olhos arregalados acompanhavam cada ação.

A camada de cima era composta de roupas coloridas e cintilantes. Os olhinhos das crianças brilhavam na medida em que as distribuía. Depois vieram as ataduras para os leprosos, caixinhas de passas de uva e farinha, que dariam gostosos bolos para o fim de semana. Quando pus as mãos de novo na caixa, pasmem: "uma bolsa de água quente, novinha em folha" eu gritei!

Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Rute, que estava no banco da frente, saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, ele também mandou a boneca!"

Enfiando as mãos na caixa, se pôs à procura da boneca. E lá estava ela, maravilhosamente vestida! Rute nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou: "Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?"

Este pacote esteve a caminho por cinco meses e foi uma iniciativa da minha ex-professora de escola bíblica e de uma menina de sua turma, que atendendo a voz do Senhor, nos enviou, junto às roupas, medicamentos e alimentos, uma bolsa de água quente novinha e uma boneca em resposta a oração de uma menininha de 10 anos que acreditou fielmente que Deus atenderia a sua oração ainda naquela tarde, conforme está escrito: ?tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis? (Mt 21:22).

Rev. Oscar Lehenbauer (tradução)

Seg. 08/02

Josué 09 a 11

Ter. 09/02

Josué 12 a 14

Qua. 10/02

Josué 15 a 17

Qui. 11/02

Josué 18 a 20

Sex. 12/02

Josué 21 a 24

Sab. 13/02

Juízes 01 a 04

Dom. 14/02

Juízes 05 a 08

 
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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!