sexta-feira, 25 de março de 2011

34ª Semana Ano IV - 28/03 a 03/04

Dia da Mentira?

"Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seu feitos"  Cl 3.9

Primeiro de Abril é o dia dáááá ? (...) O que você responderia? O que lhe vem a mente para responder? Estamos falando do dia 1° de Abril. Atualmente, os trotes e as brincadeiras que caracterizam esse dia não são vistos mais com tanta freqüência. Motivo? Os fatores sociais, como por exemplo, o excesso de trabalho e as preocupações diárias, principalmente nos grandes centros urbanos industrializados, onde o corre corre do dia-a-dia não dispensa tempo para tais brincadeiras.

Todavia existem pessoas que ainda encontram tempo e se utilizam dessa data como um meio de entretenimento. Entre as crianças, de idades variadas, o dia da mentira ainda é uma sólida realidade, visto que nas escolas sofrem grande influência das brincadeiras em torno desse dia. Pergunto, então: Quem ensinou as crianças que 1° de abril é dia de mentir? Quais as conseqüências dessa brincadeira? Será que se trata mesmo de um hábito inocente?

Será que só as crianças mentem nesse dia?

Passar trotes e mentiras no dia 1° de abril é um costume comemorado em todo mundo. Nos Estados Unidos, esse dia é conhecido como April Fools Day; na França, Pisson d' Avril; e em Portugal, O Dia dos Enganos.

A origem desse dia

Por se tratar de folclore, existem várias interpretações atribuídas a origem do dia da mentira. Alguns explicam que ele surgiu no século XVI, quando o rei Carlos IX, de seu Castelo de Rousillon, em Dauphine, França, baixou um decreto determinando que o ano deveria iniciar no dia 1° de janeiro, e não em 1° de abril, como acontecia. Os Franceses, então, aproveitaram esse fato para satirizar o dia 1° de abril, data em que se celebrava o ano novo. E fizeram isso com brincadeiras e ditos pitorescos, e muita gente, por ignorância ou falta de lembrança, caía nos enganos dos demais. Outra versão para a origem do dia da mentira é contada pelos estudiosos. Segundo eles, o príncipe Loraine, ao fugir do Castelo de Nacy, pregou uma peça no rei Luís XIII exatamente nesse dia. Sua intenção era brincar com o rei, nadando pelo rio Meurthe. Com a impopularidade de Luís XVIII, os franceses aproveitaram o fato para ridicularizá-lo. No Brasil, o folclórico dia da mentira foi trazido pelos portugueses.

O Dia da Verdade

Por que os homens escolheram um dia para a mentira? Por que não existe um dia para a verdade? A resposta vem da própria Palavra de Deus, que diz:

"Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras"  (Sl 58.3).

Qual seria então o dia da verdade? Asseveramos que não existe um dia específico para a verdade, mas sim, que devemos sempre dizer a verdade:

"Por que a minha boca proferirá a verdade, e os meus lábios abominam a impiedade"  (Pv 8.7).

A Bíblia não faz distinção entre pecado pequeno e pecado grande! Toda e qualquer transgressão aos preceitos determinados pela Palavra de Deus é pecado e necessita de perdão!

A mentira é um hábito corriqueiro na sociedade atual. Num filme americano, que no Brasil foi lançado com o título O mentiroso, Jim Carey, que ganhou o papel principal, interpreta um advogado que passa o tempo todo do filme mentindo e, por conta disso, vive situações muito delicadas. Esse é o efeito da mentira, colocar as pessoas em situações diversificadamente delicadas e constrangedoras!

É muito comum as pessoas mentirem para tentar resolver as questões mais simples da vida. Por exemplo, mentem para serem aceitas em determinado grupo, ou para não terem de dar maiores explicações. Mas os fins não justificam os meios. O problema maior consiste quando a pessoa toma a mentira como verdade. E é justamente isso que acontece, e com freqüência, nas seitas. O perfil psicológico do sectário é vulnerável. Eles aceitam ensinos irracionais e resistem a argumentação sensata. Nas seitas, devido ao autoritarismo e ao exclusivismo, a tendência ao erro sobressai. Um missionário mórmon declarou que acreditaria no Livro de Mórmons, ainda que esse livro dissesse que existem círculos quadrados. Nisto vemos o cumprimento da Palavra de Deus: E desviarão os ouvidos da verdade, voltando ás fábulas (2 Tm 4.4).

A mentira é mais um dos muitos laços que Satanás se utiliza para povoar o lago de fogo e enxofre, que o destino eterno da besta, o falso profeta, do próprio satanás e de todos aqueles que a praticam:

"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte"   (Ap 21.8 ).

A Bíblia declara que um abismo chama outro abismo (Sl 42.7). Seguindo esse raciocínio, podemos dizer que uma mentira atrai outra mentira. Não ignoramos o fato de que muitos adeptos de seitas são sinceros na sua crença, contudo, estão sinceramente errados. Não podemos, entretanto, dizer o mesmo de seus líderes, que ensinam aos fiéis suas mentiras como sendo verdades incondicionais.

A mentira cega! Jesus disse:

"Deixai-vos; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova"  (Mt 15.14).

E Paulo confirmou:

"Mas os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganado e sendo enganados"  (2 Tm 3.13).

A Bíblia e a Mentira

Existe um ditado popular que diz: A mentira tem perna curta. Abraham Lincoln, disse: Pode-se enganar todas as pessoas durante todo o tempo, mas não se pode enganar todo mundo por todo tempo.
Exortações bíblicas quanto a mentira: o que usa de engano não ficará dentro da minha casa; A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará (Pv.19.15) o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos (Sl 101.7). O justo odeia a palavra de mentira (Pv 13.5). O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade dura só por um momento (Pv 12.19).

"Estas coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos"   (Pv 6.16-19).

A Bíblia e a Verdade

A mentira tem suas raízes no diabo:

"que foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentirosa, e pai da mentira"  Jo 8.44.

Em contraste, lemos:

"Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas"   (Zc 8.16).

Fiquemos, pois, com a verdade, busquemos a verdade, falemos a verdade, sigamos a verdade. Foi o próprio Jesus quem disse: "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao pai, senão por mim" (Jo 14.6). E ainda: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8.32).

Se a verdade liberta, por que optar pela mentira, que esvazia?

Seg. 28/03

I Crônicas 28 e 29

Ter. 29/03

II Crônicas 01 a 03

Qua. 30/03

II Crônicas 04 a 06

Qui. 31/03

II Crônicas 07 a 09

Sex. 01/04

II Crônicas 10 a 12

Sab. 02/04

II Crônicas 13 a 16

Dom. 03/04

II Crônicas 17 a 20

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sexta-feira, 18 de março de 2011

33ª Semana Ano IV - 21/03 a 27/03

Onde Deus estava, quando a tragédia atingiu o Japão?

Sempre que tragédias como a do Japão acontecem, milhares de pessoas questionam sobre a responsabilidade de Deus diante de tal catástrofe. Vejo outra centena de pensadores e formadores de opiniões tentando criar alguma resposta lógica com base no fundamento; "ação e reação" ou "causa e efeito", mas no fundo, isso foge de nossa compreensão e limitação reflexiva e teológica.

Somos incapazes de dar uma resposta satisfatória diante de tal tragédia, pois fazemos sempre a pergunta errada. Tentamos achar uma resposta que explique e não uma resposta que console. Não é o "Por quê?" e sim o "Para quê?".

Quando enxergamos tragédias como estas, como pontes que nos levam a uma dimensão maior de existência, (e isso não invalida a dor e o desespero de tal situação), conseguimos enxergar uma luz no fim do túnel existencial trágico. Tal como Jó, a mortandade e perda de bens nos leva a uma experiência maior de realização existencial.

Quando perguntamos: Por que tantas pessoas morreram? Consequentemente estamos perguntando;  E por que outras viveram? Infelizmente nossa ótica está fixada na perda, e não na graça da sobrevivência, nos que vivem. Choramos os que morrem, mas não damos a mesma intensidade aos que vivem. Há um propósito para além de nossa existência.

Deus está ali no Japão, ressuscitando esperanças de pessoas que perderam tudo, sociabilizando outros que jamais tiveram amigos quando tudo estava bem, unindo parentes que não se falavam a muito tempo, mas perceberam que estão vivos, e que juntos podem reconstruir sua história familiar. Gente que somente diante da tragédia é capaz de perceber a lógica Divina. Não é este o paradigma humano? Não somos todos filhos da tragédia existencial universal?

Tragédias revelam nossa humanidade e limitação. Tragédias revelam nossa solidariedade escondida. Tragédias revelam o mistério da comunhão e da força da esperança. Tragédias fazem parte da história humana desde o princípio. Sem as tragédias não podemos ser forjados o quê somos.

Os japoneses se levantaram mais uma vez diante desta tragédia. Mais humanos, mais solidários, mais sábios. Jó ao perceber sua incapacidade diante da tragédia, reconheceu a suficiência Divina como única amiga na tragédia. Pois sem ela, a tragédia não tem final feliz. Isso só é possível, quando na tragédia estamos acompanhados de Deus.

Portanto respondendo a pergunta; Onde Deus estava, quando a tragédia atingiu o Japão? "Estava" implica falar de um ser sujeito ao tempo, e isso não cabe para Deus que é atemporal. Mas creio ser mais importante fazer a pergunta correta; Onde Deus está? Ele está lá neste exato momento! Reconstruindo a esperança e a solidez humana diante da tragédia no Japão.

Pr. Bruno dos Santos

Oremos pelo Japão!

Oremos por aqueles que estão desabrigados e sem esperança. Muitos deles perderam entes queridos e todos os bens terrenos. Ore para que organizações de ajuda humanitária, pastores e voluntários dedicados possam levar a esperança para que eles continuem firmes, em nome de Jesus. Também precisamos apoiar as igrejas que estão nas áreas afetadas ou circunvizinhanças. Ore por eles enquanto esses cristãos falam do Amor de Cristo para as pessoas atingidas por esse desastre.

Seg. 21/03

I Crônicas 05 a 07

Ter. 22/03

I Crônicas 08 a 10

Qua. 23/03

I Crônicas 11 a 13

Qui. 24/03

I Crônicas 14 a 16

Sex. 25/03

I Crônicas 17 a 19

Sab. 26/03

I Crônicas 20 a 23

Dom. 27/03

I Crônicas 24 a 27

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sábado, 12 de março de 2011

32ª Semana Ano IV - 14/03 a 20/03

A luz de Jesus: desfrute ela

"Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." João 12:46

Esse mundo é escuro como a meia-noite. Jesus veio para que por fé, tenhamos luz e não permaneçamos por mais tempo na tenebrosa treva que cobre todo o resto da humanidade.

Todo aquele é um termo muito amplo: quer dizer todos vocês e eu. Se confiamos em Jesus, não permaneceremos mais na negra sombra da morte, mas sim, entraremos na clara luz de um dia que jamais terminará. Por que não saímos à luz imediatamente? Uma nuvem pode pairar algumas vezes sobre nós, mas não permaneceremos na escuridão se crermos em Jesus. Ele venceu para proporcionar-nos abundante luz do dia. Terá vindo em vão? Se temos fé, contamos com o privilégio da luz do sol: devemos desfrutá-la. Jesus veio para libertar-nos da noite da depravação natural, da ignorância, da dúvida, do desespero, do pecado e do terror; e todos os crentes saberão que Ele não veio em vão, como tampouco faz o sol que sai espalha inevitavelmente seu calor e luz não vêm.

Lança fora com um chacoalhão sua depressão, meu amado irmão.  Não permaneça nas trevas, antes, habite a luz. Em Jesus está sua esperança, seu jubilo, seu zelo. Olhe Ele, e somente Ele, e se alegará como os pássaros deleitam-se com a saída do sol, e como os anjos se alegram diante do trono.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 14/03

II Reis 09 a 11

Ter. 15/03

II Reis 12 a 14

Qua. 16/03

II Reis 15 a 17

Qui. 17/03

II Reis 18 a 20

Sex. 18/03

II Reis 21 a 23

Sab. 19/03

II Reis 24 e 25

Dom. 20/03

I Crônicas 01 a 04

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quinta-feira, 3 de março de 2011

31ª Semana Ano IV - 07/03 a 13/03

Sem máscara

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (II Co 3:18)

Apesar de estar em outro contexto, este versículo é apropriado para uma reflexão sobre a relação do crente com o carnaval. Paulo está dizendo, em outras palavras, que o crente em Cristo Jesus não usa máscara, não usa disfarce, pois tendo uma experiência poderosa com Deus através da fé em Jesus, tornou-se uma pessoa liberta de tudo aquilo que a impede de viver em comunhão com o Senhor e com seu semelhante; uma pessoa livre dos vícios e das paixões mundanas; uma pessoa vivendo em plenitude de vida, em paz com Deus, com o próximo e consigo mesma.

Alguém assim pode mostrar a sua face livremente, pois reflete a presença gloriosa de Jesus em seu coração, e os que estão em volta percebem nele a existência da resplandecente luz, que é o próprio Jesus. Tanta luz, evidentemente, não permite, não admite, nenhuma comunhão com as trevas infernais que imperam no carnaval. Trata-se de um violento contraste com a necessidade que têm os carnavalescos de se mascararem e se fantasiarem, exibindo algo que de fato não são.

Apesar de todo brilho dessa festa, até os próprios carnavalescos sabem que tudo é falso, que tudo é máscara. Afinal foram eles mesmos que compuseram várias músicas dizendo exatamente isto. A falsidade do carnaval mostra-se não só nas máscaras, disfarces e fantasias, mas também na ilusão de uma alegria que dura poucas horas, na perda de coisas preciosas como a pureza do sexo, a relação familiar, e muitas vezes na perda da própria saúde ou da própria vida.

É impossível imaginar uma pessoa cada vez mais parecida com o Senhor, como diz o versículo, envolvida com o carnaval. Pelo contrário, à medida que o crente é dominado pelo Espírito, vai sentindo um nojo crescente por essa festa, a ponto de não suportar nem sequer ver a sua propaganda na TV; a ponto também de não ter nenhum prazer em ouvir colegas de trabalho, parentes ou vizinhos falarem sobre o assunto.

Meu irmão, examine bem o seu coração: você sente alguma atração, ainda que mínima pelo carnaval? Veja bem se não está perdendo a sua semelhança com Jesus.

Pr. Sylvio Macri
IB de Oswaldo Cruz - RJ

Seg. 07/03

I Reis 08 a 10

Ter. 08/03

I Reis 11 a 13

Qua. 09/03

I Reis 14 a 16

Qui. 10/03

I Reis 17 a 19

Sex. 11/03

I Reis 20 a 22

Sab. 12/03

II Reis 01 a 04

Dom. 13/03

II Reis 05 a 08

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!