domingo, 29 de abril de 2012

39ª Semana Ano V - 30/04 a 06/05

O Estranho

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.

Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem e, em seguida, o convidou a viver com nossa família. O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.

Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.

Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber, de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar.

O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).

Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa? nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo usava sem problemas sua linguagem inapropriada, que às vezes queimava meus ouvidos, fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.

Meu pai nunca nos deu permissão para ingerir álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.

Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.

Falava livremente (talvez demasiadamente) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, mas geralmente vergonhosos. Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho. Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.

Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então ele mudou muito, já não é tão fascinante como era ao principio. Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...

Seu nome?

Nós o chamamos Televisão...

Nota: Agora "ele" tem uma esposa que se chama computador, um filho que se chama celular e uma irmã chamada Facebook!

Não permita que "o estranho" eduque seus filhos e substitua você na formação moral deles, nem que suas crianças cresçam achando mais importante a família mostrada na TV do que a sua própria família.

Seg. 30/04

Salmos 56 a 58

Ter. 01/05

Salmos 59 a 61

Qua. 02/05

Salmos 62 a 64

Qui. 03/05

Salmos 65 a 67

Sex. 04/05

Salmos 68 a 70

Sab. 05/05

Salmos 71 a 74

Dom. 06/05

Salmos 75 a 78

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domingo, 22 de abril de 2012

38ª Semana Ano V - 23/04 a 29/04

Evitando grande número de enganos

É proveitosa a leitura da Bíblia que inclui a compreensão do significado espiritual, a penetração no sentido bíblico e a descoberta da Pessoa divina, que é o significado espiritual, pois aqui nosso Senhor diz: "Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não holocaustos, não teríeis condenado a inocentes". Se chegarmos a entender a Palavra de Deus, seremos impedidos de cometer grande número de enganos, e, entre outras boas coisas, não condenaremos os inocentes.

A leitura diligente da Palavra de Deus freqüentemente gera vida espiritual. A nova vida é recebida através da Palavra de Deus; é o instrumento usado por Deus na regeneração. Ame a sua Bíblia, portanto. Não se afaste dela. Se você está buscando ao Senhor, seu primeiro dever é crer no Senhor Jesus Cristo; mas quando está abatido e nas trevas, ame a sua Bíblia, e examine-a... Tenha a Bíblia ao lado de sua cama, e, ao despertar pela manhã, se for cedo demais para andar pela casa e acordar a família, aproveite uma meia-hora de leitura, ainda no quarto. Ore: "Senhor, guia-me até àquele texto que será uma bênção. Ajuda-me a compreender como eu, um pobre pecador, posso ser reconciliado contigo". Lembro-me de quando eu, ao buscar o Senhor, recorria à minha Bíblia, e aos seguintes livros: Convite Para Viver, de Baxter (Editora Fiel), Um Guia Seguro para o Céu, de Alleine (PES), e Ascensão e Progresso, de Doddridge, porque dizia a mim mesmo: "Temo estar perdido, mas vou saber por quê. Temo que nunca acharei a Cristo, mas não será porque não O procurei". Aquele medo me atormentava, mas falei: "Vou achá-Lo, se Ele pode ser encontrado. Lerei. Pensarei". Nunca houve uma alma que, ao buscar sinceramente a Jesus, na Bíblia, não chegasse à verdade preciosa de que Cristo estava bem perto e acessível; que Ele realmente estava presente, só que ela, pobre criatura cega, estava tão confusa que simplesmente não conseguia vê-Lo naquele momento. Apegue-se às Escrituras. Elas não são Cristo, mas são a estrada que leva até Ele. Siga fielmente a orientação delas.

Depois de receber a regeneração e a nova vida, continue lendo, pois será um consolo para você. Você perceberá melhor aquilo que o Senhor tem feito em seu favor. Você ficará sabendo que está redimido, adotado, salvo, santificado. Metade dos erros do mundo inteiro surgem porque as pessoas não lêem as suas Bíblias. Pode alguém pensar que nosso Senhor deixaria perecer um de seus filhos amados, depois de ter lido um texto tal como este: "Eu lhes dou [às minhas ovelhas] a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão"? Quando leio estas palavras, tenho certeza da perseverança final dos santos. Leia, portanto, a Palavra, e ela será motivo de grande consolo para você.

Servirá para nutri-lo, também. É seu alimento, além de ser sua vida. Examine-a, e será fortalecido no Senhor e na força do seu poder.

Ela servirá também de orientação. Tenho certeza que aqueles que vivem mais corretamente são aqueles que se mantêm mais perto do Livro. Freqüentemente, quando você não sabe o que fazer, verá um texto, como se saltasse de dentro do Livro, dizendo: "Siga-me". Às vezes, tenho visto uma promessa lampejar diante dos meus olhos, assim como uma propaganda fluorescente brilha no alto de um edifício. Ao abrir a Bíblia, uma frase ou um princípio se realça de imediato. Já vi um texto bíblico arder assim, como chama, até penetrar na minha alma; fiquei ciente de que se tratava da palavra que Deus dirigiu a mim, e prossegui pelo caminho, regozijando-me.

Você receberá mil ajudas daquele Livro maravilhoso, se ao menos o ler; isso porque, ao entender melhor as palavras, você dará mais valor a ele, e, no decorrer dos anos, o Livro crescerá juntamente com você, e ficará sendo o manual de devoções do idoso, assim como antes era um livro de histórias para criança. Sim, sempre será um Livro novo - uma Bíblia tão nova, como se tivesse sido impressa ontem e como se ninguém tivesse visto uma só palavra dela até agora; e será tanto mais preciosa por causa de todas as lembranças que se reunirão ao redor dela. Ao virarmos com prazer as suas páginas, relembraremos eventos em nossa vida que nunca serão esquecidos por toda a eternidade, mas subsistirão para sempre, entrelaçados com promessas graciosas. Que o Senhor nos ensine a ler o seu Livro de vida, que Ele abriu diante de nós aqui, de modo que possamos ler claramente nossa participação naquele outro Livro de amor que ainda não vimos, mas que será aberto naquele último grande dia.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 23/04

Jó 18 a 20

Ter. 24/04

Jó 21 a 23

Qua. 25/04

Jó 24 a 26

Qui. 26/04

Jó 27 a 30

Sex. 27/04

Jó 31 a 34

Sab. 28/04

Jó 35 a 38

Dom. 29/04

Jó 39 a 42

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domingo, 15 de abril de 2012

37ª Semana Ano V - 16/04 a 22/04

A Palavra de Deus e mais Nada!

Estamos resolvidos a pregar apenas a Palavra de Deus. Em grande parte, a alienação das massas ao ouvir o evangelho se explica pelo triste fato de que nem sempre é o evangelho que ouvem quando se dirigem aos lugares de culto, e tudo o mais fracassa em fornecer o que suas almas precisam. Será que você nunca ouviu falar de um rei que fez uma série de grandes banquetes e convidou muitas pessoas, semana após semana? Ele tinha um bom número de servos encarregados de servir sua mesa; e, nos dias marcados, estes saíram e falaram com as pessoas. Mas, de alguma forma, depois de um tempo a maior parte das pessoas não vinha às festas. O número de convidados que comparecia era decrescente; a grande massa de cidadãos dava as costas aos banquetes. O rei indagou e descobriu que o alimento providenciado não parecia satisfazer os homens que vinham olhar os banquetes e, por isso, não vinham mais. Ele resolveu examinar pessoalmente as mesas e os alimentos servidos. Viu muita coisa fina e muitas peças expostas que não eram de seus armazéns. Olhou a comida e disse: "Mas o que é isso? Como esses pratos chegaram aqui? Não são do meu suprimento. Meus bois cevados foram mortos, mas não vejo carne de animais engordados, e sim carne dura de gado magro e faminto. Os ossos estão aqui, onde está a gordura e o tutano? O pão também é de má qualidade, onde está o meu que é feito do melhor trigo? O vinho está misturado com água, e a água não é de um poço limpo".

Um dos presentes respondeu: "Ó rei, achamos que o povo estaria farto de tutano e gordura, assim lhes demos osso e cartilagem para pôr seus dentes à prova. Achamos também que estariam cansados do melhor pão branco, por isso assamos uns poucos em nossas casas, nos quais deixamos o farelo e a casca dos cereais. É opinião dos doutos que nosso alimento é mais adequado a esses tempos do que aquele que vossa majestade prescreveu há tanto tempo. Em relação aos vinhos com borra, o gosto dos homens não é esse na época atual; além disso, um líquido tão transparente como a água pura é uma bebida leve demais para homens que estão acostumados a beber do rio do Egito, cujo gosto é do barro que vem das montanhas da Lua".

Assim, o rei entendeu porque as pessoas não vinham aos banquetes. Será que esse é o motivo pelo qual a casa de Deus tem se tornado tão desagradável para uma grande parcela da população? Creio que sim. Será que os servos do Senhor têm picado seus restos de miscelâneas e pequenas máculas para com isso fazer uma carne cozida para os milhões de fiéis, e, por isso, estes se afastam? Ouça o resto da minha parábola. O rei indignado exclamou: "Esvaziem as mesas! Joguem todo esse lixo para os cães. Tragam os barões da carne, mostrem minha comida real. Tirem essas bugigangas do salão e aquele pão adulterado da mesa e lancem fora a água do rio barrento". Eles fizeram como o rei mandou, e se minha parábola estiver certa, logo houve um rumor pelas ruas de que verdadeiras delícias reais eram oferecidas ali, o povo encheu o palácio e o nome do rei tornou-se de grande excelência por toda terra. Vamos experimentar esse plano. Quem sabe logo estaremos nos regozijando em ver o banquete do Mestre cheio de hóspedes.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 16/04

Ester 05 a 07

Ter. 17/04

Ester 08 a 10

Qua. 18/04

Jó 01 a 03

Qui. 19/04

Jó 04 a 06

Sex. 20/04

Jó 07 a 09

Sab. 21/04

Jó 10 a 13

Dom. 22/04

Jó 14 a 17

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sábado, 7 de abril de 2012

36ª Semana Ano V - 09/04 a 15/04

Páscoa, o que significa isto?

Páscoa vem do hebraico pesach, "passar sobre". Foi quando Israel, após 400 anos de escravidão no Egito, foi libertado miraculosamente por Deus, e constituído como seu povo. A páscoa era o pacto entre Deus e Israel. Deus cuidaria do povo e Israel lhe seria obediente. Sua instituição está em Êxodo 12.1-13:

(1) E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
(2) Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
(3) Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
(4) Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
(5) O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
(6) E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
(7) E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
(8) E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.
(9) Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.
(10) E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.
(11) Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR.
(12) E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR.
(13) E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

Neste texto destacamos três aspectos: o cordeiro, o participante e o sangue do cordeiro. Analisamos os três separadamente, ajuntando depois suas partes, e cotejando com a pessoa de Jesus, podemos entender um pouco mais sobre o significado cristão da páscoa. A páscoa judaica era também uma profecia factual, que se cumpriu em Cristo.

1. O CORDEIRO

Sem defeito e macho de um ano (v. 5). Com um ano o cordeiro está adulto. Deveria ser perfeito. Um símbolo de Cristo, que começou seu ministério aos 30 anos (quando o hebreu alcançava a plenitude física) e foi sem pecado. Deveria ser comido com pães ázimos (sem fermento, símbolo da corrupção - o fermento não era químico, era comida azeda ajuntada à comida boa para fermentá-la), e com ervas amargas (símbolo da amargura da escravidão), conforme o v. 8. Deveria ser inteiramente comido. O que sobrasse, seria queimado (v. 10). Um símbolo do sacrifício de Cristo, totalmente consumido em favor da humanidade. Por isso que Paulo chamou a Jesus de "nossa páscoa", como lemos em 1 Coríntios 5.7. O cordeiro simbolizava a obra de Jesus. Sua morte simbolizava a morte de Cristo por nós. Por causa do sangue do cordeiro na páscoa, Deus passou por cima dos hebreus. Por causa do sangue de Cristo, Deus passa por cima de nós e não nos condena.

2. O PARTICIPANTE

A páscoa deveria ser celebrada em família (v. 3). Israel deveria se ver como uma comunidade e não como uma massa de escravos. Um símbolo da igreja, que é uma família, a família de Deus. As pessoas deveriam comer preparadas para a viagem e apressadamente. Outro simbolismo: eram peregrinos. O Egito não era o lugar deles. Da mesma maneira, um cristão compreende que é peregrino nesse mundo. Nenhum de nós viverá para semente. Todos iremos daqui. Eles tinham um destino, uma pátria. A Igreja compreende que é peregrina e que tem uma pátria melhor, como lemos em Filipenses 3.20 e Hebreus 11.14-16. A páscoa judaica lembrava aos judeus que foram estrangeiros no Egito e que Deus lhes dera uma terra. O cristão sabe que é peregrino neste mundo e que Deus lhe deu uma pátria celestial. Jesus deixou isto bem claro, como lemos em João 14.1-6. Somos peregrinos, em busca de uma pátria melhor.

3. O SANGUE

O sangue era a cobertura que salvava. A meia-noite, houve juízo sobre o Egito, mas onde houvesse o sangue na porta, haveria salvação e não haveria juízo (vv. 12-13). Simbolizava o sangue que Cristo derramaria na cruz para nos livrar do poder das trevas e da condenação eterna, como lemos nas seguintes passagens: João 8.34-36 e lJoão 1.7-9. O sangue do cordeiro que foi derramado e aspergido nas portas das casas dos judeus significa que eles estavam cobertos, Deus passaria por cima da casa, e não a julgaria. Da mesma maneira, quem está coberto pelo sangue de Cristo, quem crê no seu sacrifício na cruz por nós, está coberto e não será jamais julgado: João 3.16-17. O sangue do Cordeiro de Deus nos cobre do juízo divino.

CONCLUSÃO

A páscoa do cristão não é ovo de chocolate nem o símbolo é um coelho. Isto é festa. A verdadeira páscoa é aquela em que podemos dizer que aceitamos que Jesus morreu pelos nossos pecados. Ele é a verdadeira páscoa. Ele morreu numa semana de páscoa encerrando assim o trato de Deus com Israel, e fazendo surgir outro povo, a Igreja, povo multirracial, multiétnico e atemporal, sem geografia. A ceia substitui a páscoa, pois é a nova aliança: Mateus 26.17-28. Esta nova aliança cancela a antiga: Hebreus 8.9-13. O cristão, na páscoa, lembra disto: Cristo morreu pelos nossos pecados. Esta sempre foi a verdadeira mensagem da Igreja: 1Coríntios 15.1-4. Cristo morreu por nossos pecados, como o cordeiro que morreu para que os israelitas tivessem liberdade. Mas Cristo ressuscitou, esta é a diferença. Por isso vale a pena crer nele.

Não precisamos ser rabugentos, implicando com tudo, e negarmos o aspecto cultural e festivo dos dias da páscoa. Receba e dê ovos de chocolate, se você gostar. Mas a verdadeira páscoa é poder dizer que Cristo morreu por nós, para nos dar a salvação.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Seg. 09/04

Esdras 05 a 07

Ter. 10/04

Esdras 08 a 10

Qua. 11/04

Neemias 01 a 03

Qui. 12/04

Neemias 04 a 06

Sex. 13/04

Neemias 07 a 09

Sab. 14/04

Neemias 10 a 13

Dom. 15/04

Ester 01 a 04

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domingo, 1 de abril de 2012

35ª Semana Ano V - 02/04 a 08/04

Por que ainda estamos aqui?

Para o Senhor vivemos. Romanos 14.8

Se Deus o quisesse, cada um de nós teria sido levado ao céu no momento da conversão. Não era absolutamente necessário, em nossa preparação para a imortalidade, que nos demorássemos neste mundo. E possível uma pessoa ser levada ao céu e ser encontrada pronta a tomar parte da herança dos santos na luz, mesmo que ela tenha acabado de crer em Jesus. E verdade que nossa santificação é um processo longo e contínuo, e não seremos aperfeiçoados até que abandonemos nosso corpo e adentremos o véu; mas, apesar de ter o Senhor desejado fazer assim, Ele poderia ter mudado o nosso estado, da imperfeição para a perfeição, e nos transportado imediatamente ao céu.

Então, por que estamos aqui? Nosso Deus manteria qualquer de seus filhos fora do Paraíso por um momento além do necessário? Por que o exército do Deus vivo ainda está no campo de batalha, quando apenas uma ordem poderia lhe dar a vitória? Por que seus filhos ainda estão vagueando aqui e ali, por um labirinto, quando uma única palavra de seus lábios os traria ao centro de suas esperanças no céu? A resposta é: eles estão aqui a fim de viverem para o Senhor e trazerem outros ao conhecimento do amor dEle.

Estamos neste mundo como semeadores da boa semente; como aradores, para sulcar a terra não-cultivada; como arautos, para proclamar a salvação. Estamos aqui como o "sal da terra" (Mateus 5.13), a fim de sermos uma bênção para o mundo. Estamos aqui para glorificar a Cristo em nossa vida diária, e trabalhar para Ele e cooperar com Ele (ver 2 Coríntios 6.1). Tenhamos certeza de que nossas vidas cumprem esses objetivos. Vivamos com seriedade, utilidade e santidade, para o louvor da glória da graça dEle (ver Efésios 1.6). Entrementes, esperamos estar com Ele e cantamos diariamente:

"Meu coração está com Ele em seu trono,
E mal pode a demora agüentar;
A cada momento esperando ouvir a voz,
Levanta-te, vem sem tardar"

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 02/04

II Crônicas 18 a 20

Ter. 03/04

II Crônicas 21 a 23

Qua. 04/04

II Crônicas 24 a 26

Qui. 05/04

II Crônicas 27 a 29

Sex. 06/04

II Crônicas 30 a 32

Sab. 07/04

II Crônicas 33 a 36

Dom. 08/04

Esdras 01 a 04

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!