sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

22ª Semana Ano IV - 03/01 a 09/01

Não seja um contrabandista de Satanás!

Quando estávamos em Veneza, nós compramos algumas curiosidades, e por serem pesadas, pensamos em enviá-las para casa por um dos navios ingleses atracados no Canal. Saímos em uma gôndola com a nossa caixa, e para o capitão de um dos navios fizemos a seguinte pergunta: "Você levaria para nós uma caixa até Londres, e quanto custaria?".

A resposta dele foi muito rápida: "Eu não posso responder até que eu saiba o que tem dentro dela, porque não quero arranjar problemas". A resposta foi de muito bom senso, na verdade, admirável o seu cuidado e honestidade. É uma pena que os homens não têm tanto zelo com as questões espirituais, no que diz respeito ao que eles vão receber ou rejeitar.

Caro leitor, nestes tempos, há milhares de livros ruins publicados e rebanhos de maus professores enviados para enganar os imprudentes. Você deve estar alerta, para que não seja induzido em erro. Não tome nada por certo, questione as coisas por si mesmo, e teste cada nova doutrina, e a velha também, usando a Palavra de Deus.

Você pode colocar mercadorias de contrabando a bordo sem perceber; mantenha os dois olhos abertos, vigie e avalie, e quando algo for jogado sobre você, descubra exatamente do que se trata, o que está dentro desta caixa. Não acredite em tudo o que um homem diz porque ele é um clérigo, ou eloqüente, ou culto, ou mesmo porque ele é bondoso e generoso. Leve tudo para o ambiente da Sagrada Escritura, e se eles não puderem resistir ao teste, não os receba, independentemente de suas pretensões.

Mas, leitor, e a sua própria religião, serve para alguma coisa? Você sabe o que está dentro dela, e do que é feita? Pode não ser maldosa e falsa? Faça uma busca em si mesmo, e não se apegue a esperança alguma para a tua alma até que saibas do que a tua religião é feita. O diabo e seus aliados vão tentar enganá-lo para que você transporte os produtos do inferno, mas seja advertido em tempo e rejeite os seus artifícios perversos.

A obra consumada de Jesus, recebida pela fé, é "esperança através da graça", e não há outra. Fizeste isto? Ou és tolo de olhar para outra obra? O Senhor o guie para longe de tudo o que não é Jesus. Qualquer que seja a razão da confiança que os homens podem oferecer-lhe, tome o cuidado de saber o que está dentro desta caixa antes de aceitá-la.

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice".

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 03/01

Êxodo 37 a 40

Ter. 04/01

Levítico 01 a 03

Qua. 05/01

Levítico 04 a 06

Qui. 06/01

Levítico 07 a 09

Sex. 07/01

Levítico 10 a 12

Sab. 08/01

Levítico 13 a 16

Dom. 09/01

Levítico 17 a 20

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

21ª Semana Ano IV - 27/12 a 02/01

Pensamentos para o Ano Novo!

1."...as coisas antigas já passaram..." (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele.

2. "...eis que se fizeram novas..." (2 Co 5.17). Alguém disse certa vez: "Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada." Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora.

3. "Oh! Tomara que me abençoes..." (1 Cr 4.10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano: "Tudo depende da bênção de Deus".

4. "O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois" (Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra.

5. "...a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus" (Gl 2.20b). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva: não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).

6. "...faça-se a tua vontade..." (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.

7. "Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor" (Lc 12.36). William McDonald disse: "Não basta defender a verdade acerca de Sua vinda; essa verdade deve nos dominar". Os cristãos mais ativos e santificados são aqueles que contam com a volta de Jesus e que amam a Sua vinda. Por isso o pastor Wilhelm Busch recomendava: "Juntem-se aos crentes que esperam pela volta do Senhor".

Norbert Lieth

Seg. 27/12

Êxodo 14 a 16

Ter. 28/12

Êxodo 17 a 19

Qua. 29/12

Êxodo 20 a 22

Qui. 30/12

Êxodo 23 a 25

Sex. 31/12

Êxodo 26 a 28

Sab. 01/01

Êxodo 29 a 32

Dom. 02/01

Êxodo 33 a 36

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sábado, 18 de dezembro de 2010

20ª Semana Ano IV - 20/12 a 26/12

Novamente Natal

O Natal de Jesus sempre remete para o passado e para o futuro. No sentido do futuro os cristãos pensam no dia em que juntos estarão com o Aniversariante, para sempre. Ali não haverá mais natal, pois a festa será eterna, ela jamais acabará.

Voltando ao passado, antes mesmo de Jesus ter nascido, isto é, voltando às profecias do Velho Testamento, se pode ver a maneira esperançosa com que o povo de Israel ansiava pelo Messias, o libertador, aquele que traria um reino repleto de gozo e de paz. Os profetas disseram muito a respeito desse dia, incentivaram, esperaram, antegozavam  o dia em que Ele  haveria de nascer.

O profeta Isaías em um dos seus escritos fala de maneira maravilhosa a respeito desse menino que haveria de nascer. Nasceria de uma virgem, como de fato aconteceu. Ilustra perfeitamente o que seria o natal de Jesus. O nascimento traria luz para uma terra que estava em trevas e que vivia na sombra da morte.  Fala dos termos de Israel, como Naftali e Zebulom.  Abaixo se podem ver alguns dos dons que o Messias haveria de dar aos homens:

Em primeiro lugar, a esperança. Uma terra que vivia sem esperança, com a invasão dos assírios, com a ruína iminente, com a dor e o sofrimento. O povo que andava em trevas viu grande luz. A luz resplandeceria na visão futura do profeta, apontando assim para o dia em que o menino chegasse. Nesse dia a terra seria  gloriosa e cheia de luz.

Aquele que espera e aguarda crendo e confiando em Deus haverá de receber. Paulo diz que se a esperança do cristão for só nesta vida, ele é o mais infeliz de todos os homens. Esperança escatológica - a volta do Senhor. Esperança pessoal, o desejo de ver concretizado algum sonho ou plano.

Em segundo lugar, a alegria. O profeta diz que Deus tinha aumentado a alegria ao povo, pois eles se alegravam na ceifa ou no despojo da batalha, mas agora se alegrariam muito mais, pois um menino haveria de nascer. Sabemos que a colheita é o momento de festa, de alegria, de dança. Também a vitória sobre os inimigos é motivo de festa e regozijo. A colheita representa a provisão divina para se manter vivo, com alimentos tanto para si como para todos os filhos. O despojo eram bens sacados dos derrotados, representava riqueza e poder.

Jesus é a alegria dos homens no sentido muito maior do que se pode imaginar. Quando Johan Sebastian Bach compôs a música "Jesus a alegria dos homens" ele estava expressando todo o sentimento de glória, de gozo e de realização que o homem deseja.  Essa alegria que alimenta não só o corpo, mas principalmente a alma.

Paulo diz que todo cristão deveria se regozijar no Senhor. Em suas cartas ele menciona a exortação dessa alegria - ter prazer no Senhor, ter pleno gozo e paz. Os ensinos paulinos remetem o pensamento a uma alegria que não passa, não muda, não diminui, pelo contrário ela aumenta à medida que o tempo passa e que a vida chega ao fim terreno.

Em terceiro lugar, a libertação. Diz o profeta que Jesus haveria de quebrar o jugo que pesava sobre o homem e a vara que feria o seu ombro. Lembrava os midianitas que fizeram sofrer o povo de Israel nos dias dos juízes, mas que tudo isso mudaria. Não mais teriam colheitas nem ovelhas roubadas. Suas vidas estariam seguras nas mãos desse menino.

Foi Jesus mesmo quem disse: "conhecereis a verdade e ela vos libertará" e ainda completou: "se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". Esse menino é o Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz. Parece paradoxal pensar num menino, ou seja, num ser temporal, sendo o Pai da eternidade, atemporal. É a encarnação do Verbo - prisão de Deus num corpo humano, que possibilita a libertação do homem do pecado e das suas conseqüências.  Isso é amor, isso é natal.

Sim, natal é muito mais ainda. Natal é festa da alma e do espírito. Natal é a manifestação da salvação aos homens de boa vontade. Jesus disse que veio salvar o que se havia perdido e completou que Ele amarrou o valente (satanás) e saqueou o seu território. Jesus liberta o homem em todos os sentidos. Liberta dos vícios, dos pecados, das angústias, dos medos, dos temores e outros mais.

O homem precisa deixar que o Seu governo seja aumentado sobre si. Quando se faz a oração do "Pai nosso" se está pedindo que "venha o Teu reino" é o mesmo que dizer a Deus que Ele é o Senhor.  À medida que o homem deixa esse Menino reinar - aumentar o Seu governo - na vida poderá então ter paz sem fim.

Feliz Natal!

Rev. Washington Paulo Emrich

Seg. 20/12

Gênesis 41 a 43

Ter. 21/12

Gênesis 44 a 46

Qua. 22/12

Gênesis 47 a 50

Qui. 23/12

Êxodo 01 a 03

Sex. 24/12

Êxodo 04 a 06

Sab. 25/12

Êxodo 07 a 09

Dom. 26/12

Êxodo 10 a 13

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domingo, 12 de dezembro de 2010

19ª Semana Ano IV - 13/12 a 19/12

Natal: Nasceu o Salvador!

Esta é a época mais festiva do ano. Chegaram as férias escolares, aproximam-se os dias de reencontros familiares e ainda há outros que preparam sua viagem. Mas, qual é a relação de tudo isto com o Natal de Cristo? Para entendermos o real significado do Natal precisamos recorrer à Bíblia. A Palavra de Deus declara que Ele criou o Universo e todas as demais coisas.

O homem, a sua obra-prima, foi criado à sua imagem e semelhança. Deus estava em inteira comunhão com toda criação sua. Porém, a Bíblia também descreve que esta comunhão de Deus com a criação, especialmente com o homem, foi interrompida. A partir deste horrível momento não haveria mais perspectiva de vida senão pela promessa de Deus: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. As pessoas passaram a confiar nesta promessa. Era a única esperança que elas tinham de restabelecer a comunhão com o Criador. Por meio do pecado de Adão, toda a raça humana tornara-se afastada de Deus. Fomos todos condenados à morte espiritual, afastados da presença de Deus. Foi exatamente desta situação de separação que Cristo veio nos livrar. Entretanto, é preciso lembrarmos de que o ato do pecado foi cometido pelo homem. Esta, pois, foi a necessidade de Deus fazer-se homem, sem pecado, porém, para realizar o sacrifício de que o homem pecador e afastado de Deus era incapaz de realizar.

Lendo a história do nascimento de Jesus Cristo, conforme o texto de Mt 1.18-25, somos logo lembrados de que tal nascimento foi obra do Espírito Santo. O anjo que visitou Maria, lhe disse que o propósito da sua visita era o de que ela conceberia um filho por obra do Espírito, para restaurar toda a criação de Deus. O anjo também lhe disse que todo este acontecimento tratava-se do cumprimento da promessa de Deus anunciada pelo profeta: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e ele será chamado pelo nome Emanuel (que quer dizer: Deus conosco, Is 7.14. Portanto, o nascimento de Jesus Cristo é também compreendido como o nascimento do Salvador do mundo, restaurador de toda a criação de Deus. Desta forma, o Natal não possui outro significado senão a chegada de Cristo entre nós, redundando na nossa libertação do jugo da escravidão do pecado. Cristo é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Contudo, infelizmente, o comércio vem por longas datas entorpecendo a mente do povo cristão e das pessoas, acerca do real significado do Natal de Cristo. Este período de celebração cristã vem sendo convertido em oportunidade para se acumular dividendos. Não devemos ser radicais, ao ponto de nos negar às festividades diversas desse período, mas, não podemos perder o foco de que a festa e celebração fundamentais para nós cristãos é o nascimento de Jesus Cristo, Salvador do mundo. Nenhuma festa ou celebração terá motivo mais importante do que esse; se assim o for, não se trata do verdadeiro sentido do Natal. Quanto aos demais motivos festivos que giram em torno do Natal de Cristo, que são reunião da família, dos amigos, troca de presentes, confraternização e tudo mais, devem ser conseqüência da alegria que o povo cristão tem por crer e fazer parte do povo redimido e purificado pelo sangue do Cordeiro. Que neste Natal, Jesus Cristo seja o centro de sua celebração e comemoração do espírito natalino.

Rev. Adilson de Souza Filho

Seg. 13/12

Gênesis 18 a 20

Ter. 14/12

Gênesis 21 a 23

Qua. 15/12

Gênesis 24 a 26

Qui. 16/12

Gênesis 27 a 29

Sex. 17/12

Gênesis 30 a 32

Sab. 18/12

Gênesis 33 a 36

Dom. 19/12

Gênesis 37 a 40

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domingo, 5 de dezembro de 2010

18ª Semana Ano IV - 06/12 a 12/12

O Verdadeiro Natal

"E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra." (Mt 2.10-11). Se dizemos "verdadeiro", é porque admitimos a existência do falso. Há tantas maneiras de se comemorar o Natal, que acaba perdendo o seu verdadeiro sentido. Mas queremos colocar em evidência o verdadeiro Natal.

Para muita gente, Natal é comercio: vender muito, ganhar bastante. É por isso que as lojas estão enfeitadas e pela televisão há propagandas de várias maneiras; cada um quer ser mais criativo do que o outro. As músicas natalinas ficam ecoando em nossos ouvidos. Poderíamos chamar a isso de o verdadeiro Natal? Estaríamos honrando a Deus? Estaria Jesus alegre com esse tipo de Natal? Responda o próprio leitor.

Para outros, o Natal é Papai Noel; e já se criou também a Mamãe Noel. Para as crianças, é alegria, porque esperam que o bom velhinho gordo, de barbas longas e brancas, lhes traga presentes. Se perguntarmos a uma criança o que é Natal, ela responderá exatamente isto, "Papai Noel". Que pena que nenhuma delas diz: "Natal é o nascimento de Jesus Cristo Nosso Salvador". Se não o dizem, é porque não lhes foram ensinadas as verdades bíblicas; não lhes contaram a verdadeira história do Natal. Elas não sabem adivinhar; dizem só o que aprendem. A responsabilidade recai sobre seus pais, e especialmente sobre seus guias espirituais, que também, certamente ignoram a verdade, ou não estão interessados em contá-la para a humanidade. Pobre mundo! Pois vive mergulhado nas densas trevas da ignorância! Então qual é o verdadeiro Natal?

Natal verdadeiro é a grande alegria de saber que é chegado o Desejado das nações, o Prometido dos profetas. Portanto não é a alegria provocada por coisas efêmeras, coisas transitórias, cuja duração só serve para endoidecer o homem. Alegria verdadeira é saber que os nossos pecados são perdoados, e que agora estamos vivendo uma nova vida. É saber que Ele voltará para nos levar para junto de Si. O Verdadeiro Natal é fazer como os magos, que meteram a sua mão no seu tesouro e deram para Jesus ouro, incenso e mirra. Quantos dos que festejam o Natal, fazem isto? Quantos sentem esta grande alegria? Quantos têm certeza de que serão levados para a Glória de Deus? Não basta dizer que Ele é o Salvador; mas dizer: ELE É O MEU SALVADOR!

O verdadeiro Natal é adorar a Deus em espírito e em verdade, como nos ensinou Jesus, em João 4.23; e também como fizeram os magos do Oriente. Infelizmente a palavra adorar perdeu o seu verdadeiro sentido, como por exemplo, dizer: "Eu adorei a comida; eu adorei o carnaval; eu adorei a viagem; eu adoro a minha namorada; eu adoro os meus pais" etc. Jesus disse a Satanás: "Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás" (Mt 4.10). Jesus era Divino e os magos, pelo seu estudo, chegaram a esta conclusão e vieram de uma terra distante, exclusivamente para adorar a Jesus, e só a Jesus. Então, distinto leitor, é assim que você comemora o Natal? Contribui para o crescimento do Reino de Deus na terra? Adora Deus em espírito e em verdade? Se nada disto você faz, então não está comemorando dignamente o Natal de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Portanto faça uma reavaliação de sua fé.

Pr Timofei Diacov

Seg. 06/12

Apocalipse 18 a 20

Ter. 07/12

Apocalipse 21 e 22

Qua. 08/12

Gênesis 01 a 03

Qui. 09/12

Gênesis 04 a 06

Sex. 10/12

Gênesis 07 a 09

Sab. 11/12

Gênesis 10 a 13

Dom. 12/12

Gênesis 14 a 17

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domingo, 28 de novembro de 2010

17ª Semana Ano IV - 29/11 a 05/12

Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro

Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres ?Tiago, filho de José, irmão de Jesus? nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Farkash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. ?Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos??, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. ?A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século?, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). ?A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.? O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.

Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso ?irmão de Jesus? - apenas ele seria falso, afirmaram.

A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. ?A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um popstar naquela época?, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê ?Jesus? é antiga. ?Eles perderam o caso, não há dúvida?, comemorou Golan.

O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.

(Revista IstoÉ)

Seg. 29/11

Hebreus 09 a 11

Ter. 30/11

Hebreus 12 e 13 / Filemom

Qua. 01/12

Apocalipse 01 a 03

Qui. 02/12

Apocalipse 04 a 06

Sex. 03/12

Apocalipse 07 a 09

Sab. 04/12

Apocalipse 10 a 13

Dom. 05/12

Apocalipse 14 a 17

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sábado, 20 de novembro de 2010

16ª Semana Ano IV - 22/11 a 28/11

Rastros na neve

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João 14:6).
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12).

Certa noite, um fazendeiro canadense teve de cruzar uma grande planície completamente coberta de neve. O céu estava escuro, sem estrelas e não havia o menor sinal da estrada, pois a camada de neve era muito grossa. De repente, ele percebeu que se perdera e começou a sentir medo. Então notou alguns rastros recentes deixados por uma carruagem. Cheio de esperança, meteu as esporas nos cavalos e logo alcançou a outra carruagem.

Ao vê-lo, o cocheiro perguntou: "Para onde você está indo, amigo?" - "Estou seguindo você", foi a resposta do fazendeiro. "Mas eu não tenho a menor idéia de onde estamos. Você poderia tomar a liderança e me mostrar o caminho?" Os dois homens ficaram apavorados quando se deram conta da situação em que estavam. Se uma rajada de vento não levasse as nuvens embora e as estrelas não aparecessem, ficariam perdidos na imensidão e talvez morreriam congelados. Pouco depois, suspiraram aliviados ao ver a estrela polar, o que lhes permitiu encontrar o caminho para casa.

Nós também não agimos frequentemente como esses dois homens? Quantas vezes seguimos outras pessoas copiando o que fazem? Será que é necessário que algo terrível aconteça para percebermos que estamos perdidos, sem respostas, sem direção e a partir daí buscarmos o Deus vivo? Já paramos para pensar onde nossos caminhos, ou seja, nossas crenças atuais estão nos levando?

Quem quiser saber a resposta é só tirar os olhos das pessoas e das trilhas incertas e procurar pelo Senhor Jesus. Ele é o caminho seguro, Ele é a verdade que jamais nos deixará perdidos, Ele é a vida, que é a "luz dos homens" (João 1:4). Portanto, não há caminho, verdade nem vida fora dEle.

Extraído do Devocional Boa Semente

Seg. 22/11

Lamentações 01 a 03

Ter. 23/11

Lamentações 04 e 05

Qua. 24/11

I Timóteo 01 a 03

Qui. 25/11

I Timóteo 04 a 06

Sex. 26/11

II Timóteo 01 a 04

Sab. 27/11

Hebreus 01 a 04

Dom. 28/11

Hebreus 05 a 08

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sábado, 13 de novembro de 2010

15ª Semana Ano IV - 15/11 a 21/11

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33

Vejam como a Bíblia começa:"No principio ... Deus." Sua vida há de começar da mesma forma. Busquem com toda alma, primeiro e prioritariamente, o reino de Deus como o lugar de sua cidadania, e Sua justiça como a característica de sua vida. Enquanto ao resto, tudo proverá do próprio Senhor sem que tenham que estar ansiosos por tal. Tudo que é necessário para essa vida e para piedade "essas coisas vos serão acrescentadas."

Que promessa é essa! Alimento, vestes, casa, e todo o resto, Deus assume a tarefa de acrescentar enquanto vocês busquem a Ele. Preocupem-se por Seus assunto, e Ele se preocupará com os de vocês. Papel e barbante para embrulho é fornecido quando da compra de bens mais importantes; e de igual modo, os bens terrenos necessários serão acrescentados junto com o reino. Quem seja um herdeiro da salvação, não morrerá de inanição, e quem vista sua alma com a justiça de Deus não poderá ser deixado pelo Senhor com seu corpo desnudo. Abandonemos todo afã devorador. Concentrem sua mente em buscar ao Senhor. A cobiça da pobreza, e a ansiedade da miséria: a confiança em Deus é um patrimônio , e a semelhança  a Ele uma herança celestial. Senhor, eu estou buscando-Lhe, faz que eu possa encontrar-Lhe.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 15/11

Jeremias 28 a 30

Ter. 16/11

Jeremias 31 a 33

Qua. 17/11

Jeremias 34 a 36

Qui. 18/11

Jeremias 37 a 40

Sex. 19/11

Jeremias 41 a 44

Sab. 20/11

Jeremias 45 a 48

Dom. 21/11

Jeremias 49 a 52

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domingo, 7 de novembro de 2010

14ª Semana Ano IV - 08/11 a 14/11

Uma séria advertência aos especialista do Fim do Mundo

Assim, também, precisam ser alertadas certas pessoas que são sempre dadas a especulações curiosas. Quando lêem a Bíblia não é para descobrir se são salvas ou não, mas para saberem se estamos sob a terceira ou quarta taça, quando acontecerá o milênio, ou o que é a batalha do Armagedom.

Ah, amigo, procura todas estas coisas se você tiver tempo e habilidade, mas primeiro se ocupe da sua salvação. Bem-aventurado aquele que entende o livro do Apocalipse, no entanto, antes que mais nada, entende isto: "Aquele que crer e for batizado será salvo". O doutor mais brilhante sobre os símbolos e os mistérios do Apocalipse é lançado fora tão certamente quanto o mais ignorante, a menos que tenha vindo a Cristo e tenha apoiado a sua alma sobre a obra expiatória de nosso Grandioso Substituto.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 08/11

Jeremias 05 a 07

Ter. 09/11

Jeremias 08 a 10

Qua. 10/11

Jeremias 11 a 13

Qui. 11/11

Jeremias 14 a 16

Sex. 12/11

Jeremias 17 a 19

Sab. 13/11

Jeremias 20 a 23

Dom. 14/11

Jeremias 24 a 27

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domingo, 31 de outubro de 2010

13ª Semana Ano IV - 01/11 a 07/11

Sabão que não limpa

Um pastor e um incrédulo fabricante de sabão caminhavam por uma rua. Disse o fabricante de sabão:

- Olha, pastor, o Evangelho que o senhor prega não parece ter trazido grandes resultados. Existe ainda muito pecado e há muitos pecadores no mundo.

Por um momento o pastor não lhe deu resposta alguma.Adiante, os dois passaram por um grupo de crianças sujas que brincavam na lama.

- O sabão, observou o pastor, não tem trazido muitos benefícios ao mundo. Ainda existe muita sujeira e muita gente enlameada...

O fabricante de sabão foi rápido em dar a resposta:

- Exato! O sabão é um produto muito bom, mas tem que ser usado!

- Exatamente, disse o pastor; o mesmo se dá com o Evangelho; ele tem que ser aplicado à vida!

Seg. 01/11

II Tessalonicenses 01 a 03

Ter. 02/11

Tiago 01 a 03

Qua. 03/11

Tiago 04 e 05

Qui. 04/11

I Pedro 01 a 03

Sex. 05/11

I Pedro 04 e 05

Sab. 06/11

II Pedro 01 a 03

Dom. 07/11

Jeremias 01 a 04

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sábado, 23 de outubro de 2010

12ª Semana Ano IV - 25/10 a 31/10

Comece o Dia em Oração

Os homens que mais fizeram para Deus neste mundo dobravam cedo seus joe­lhos. Aquele que joga fora o início da manhã, sua oportunidade e frescor, perseguindo outras coisas ao invés de buscar a Deus fará pobre progresso no sentido de buscá-lo o resto do dia. Se Deus não é o primeiro em nossos pensamentos e esforços pela manhã, ele estará em último lugar no resto do dia.

Por trás do levantar cedo e cedo orar está o desejo ardente que nos preme no pro­pósito de buscar a Deus. O sono profundo pela manhã é indício de um coração em sono profundo. O coração que é tardo em buscar a Deus pela manhã perdeu seu prazer por Deus. O coração de Davi ardia por buscar a Deus. Ele tinha fome e sede de Deus, e por isso ele buscou a Deus cedo, antes da luz do dia. A cama e o sono não puderam encar­cerar sua alma em sua ânsia por Deus. Cristo almejou comunhão com o Pai; e por isso levantava-se muito antes que fosse dia, e ia ao monte orar. Os discípulos, quando com­pletamente despertos e envergonhados de sua indolência, sabiam onde encontrá-lo. Nós poderíamos seguir a lista dos homens que impactaram poderosamente o mundo para Deus, e iríamos encontrá-los buscando-o logo cedo.

Um desejo por Deus que não quebra as cadeias do sono é algo fraco e fará muito pouco por Ele depois que tiver satisfeito completamente a si mesmo. O desejo por Deus que mantém à distância tanto o diabo quanto o mundo no início do dia nunca será es­cravizado.

Não é simplesmente o levantar que põe os homens à frente e os faz capitães nas hostes de Deus, mas é o desejo ardente que os instiga e quebra todas as cadeias da auto-indulgência. Mas o levantar-se traz alento, aumento, e força ao desejo. Se eles estivessem deitados na cama agradando a si mesmos, o desejo teria se extinguido. O desejo é o que os desperta e os faz curvar-se perante Deus, e isto atendendo e agindo em resposta à sua fé; aproximam-se de Deus e seus corações recebem a mais doce e completa revelação dEle; e esta força de fé e abundância de revelação os faz santos por eminência, e o halo de sua santidade chega a nós, e entramos no gozo de suas conquistas. Nos deleitamos com isto, mas não o executamos. Nós construímos suas tum­bas e escrevemos seus epitáfios, mas não cuidamos em seguir seus exemplos.

Precisamos de uma geração de pregadores que busque a Deus e o busque cedo, que dê o frescor e o orvalho dos esforços a Deus, e assegure de volta o frescor e a abun­dância do Seu poder; que Deus possa ser para eles como o orvalho, pleno de alegria e força, através de todo o calor e labor do dia. Nossa preguiça por Deus é nosso la­mentável pecado. Os filhos deste mundo são mais sábios do que nós. Eles estão nisto cedo e tarde. Nós não buscamos a Deus com ardor e diligência. Nenhum homem busca a Deus e não o segue firme, e nenhuma alma que o segue firme não o busca cedo pela manhã.

Edward McKendree Bounds (1835-1913)
Serviu como capelão na Guerra Civil Americana, tendo sido capturado e feito prisioneiro em Nashville, no Tennessee. Depois de posto em liberdade exerceu diversos pastorados.

Seg. 25/10

Gálatas 05 e 06

Ter. 26/10

Efésios 01 a 03

Qua. 27/10

Efésios 04 a 06

Qui. 28/10

Filipenses 01 a 04

Sex. 29/10

Colossense 01 a 04

Sab. 30/10

Tito 01 a 03

Dom. 31/10

I Tessalonicenses 01 a 05

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domingo, 17 de outubro de 2010

11ª Semana Ano IV - 18/10 a 24/10

Nada que Faças te Salvará

A natureza humana é tão fraca e desamparada quanto um bebê largado. "Não se apiedou de ti olho algum, para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; antes, foste lançada em pleno campo, no dia em que nasceste, porque tiveram nojo de ti. Passando eu por junto de ti, vi-te a revolver-te no teu sangue e te disse: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, ainda que estás no teu sangue, vive." (Ezequiel 16:5-6).

As pessoas não podem fazer nada para se salvar. Por natureza, todos os homens estão mortos em transgressões e pecados. Como podem aqueles que estão mortos trazer a si próprios à vida? Somente Deus pode levantar os que estão mortos em pecado. Se o homem há de ser recuperado, isso terá que acontecer por um milagre. Somente Deus pode operar esse milagre.

Este ensino vem da Palavra de Deus. Se vocês não são cristãos, estão tão perdidos que, por mais desesperadamente que tentem, não se podem salvar. A situação é ainda pior que isso. Por natureza vocês não querem ser salvos. Vocês odeiam a Deus. É terrível dizer que vocês odeiam a Deus, mas é verdade. Somente o Santo Espírito de Deus pode fazê-los conhecer a verdade de que vocês odeiam a Deus. Mas até agora vocês não amam a verdade de Deus. Amam o pecado e não desejam ser libertos dele.

Esta incapacidade de se salvar nunca pode ser usada como uma desculpa para se pecar. Contudo, a incapacidade de fazer o bem torna nossa culpa pior. Tornamo-nos tão perversos que, não importa o que façamos, não podemos tornar-nos bons. Nossas vidas estão repletas de pecado porque nossa natureza é má. É tão natural para nós pecarmos quanto o é para a água descer em correnteza, ou para centelhas de uma fogueira subirem. Como o bebê abandonado no campo, os incrédulos estão completamente desamparados.

O texto também ensina que os pecadores não têm amigos. "Não se apiedou de ti olho algum, para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti". Eles não têm nenhum amigo para ajudá-los. Só Deus pode ajudar. Um bom pai ou uma boa mãe pode compadecer-se da criança, porém nenhum pai ou mãe pode mudar a natureza da criança ou tirar seu pecado.

Da mesma forma, há pregadores que derramariam lágrimas se seu pranto trouxesse pecadores até Cristo. No entanto o evangelista mais fervoroso não pode, através de sua própria pregação, trazer vida às pessoas que estão mortas no pecado. Nem mesmo um anjo pode tirá-las de sua condição pecadora. Suas famílias podem chorar por elas, mas esse pranto não pode fazer a expiação do pecado. As lágrimas humanas nunca podem purificar um pecador. O forte desejo de outros para que uma pessoa seja santa não pode revesti-la de retidão. Estamos todos sem amigos, desamparados e arruinados. A lei nos condena. A justiça nos ameaça. Onde podemos ir se Deus recusa-Se a nos acolher?

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 18/10

I Coríntios 14 a 16

Ter. 19/10

II Coríntios 01 a 03

Qua. 20/10

II Coríntios 04 a 06

Qui. 21/10

II Coríntios 07 a 09

Sex. 22/10

II Coríntios 10 a 13

Sab. 23/10

Salmos 54 e 55

Dom. 24/10

Gálatas 01 a 04

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

10ª Semana Ano IV - 11/10 a 17/10

Por que ando lamentando? - (Salmos 42.9)

Você pode encontrar alguma razão para lamentar-se, ao invés de regozijar-se? Por que dar lugar a antecipações sombrias? Quem disse que a noite nunca se findaria em um novo dia? Quem lhe falou que o mar das circunstâncias se esgotaria, até que nada ficasse, exceto a lama da horrível pobreza? Quem lhe disse que o inverno de seu descontentamento procederia de frio e se tornaria ainda mais frio, passando de neve, gelo e granizo para a neve profunda e para a mais intensa tempestade de desespero? Os dias seguem as noites; a inundação vem após a maré baixa; a primavera e o verão acontecem após o inverno.

Encha-se de esperança! Deus nunca falhará! Ele o ama no meio de todas estas coisas. As montanhas, embora escondidas pelas trevas, são reais como o dia; e o amor de Deus é tão verdadeiro agora quanto o era nos momentos mais brilhantes de sua vida.

Nenhum pai castiga sempre os seus filhos. Assim como você, Deus também odeia a vara. Ele a utiliza pela mesma razão que deveria torná-lo disposto a recebê-la - a vara produz o seu bem duradouro. Você ainda subirá a escada de Jacó, juntamente com os anjos, e contemplará Aquele que está assentado no topo da escada - o seu Deus da aliança.

Em meio a todos os esplendores da eternidade, você esquecerá as aflições do tempo presente. Ou você as recordará apenas para bendizer o Deus que o conduziu através das aflições e, por meio delas, produziu bem duradouro. Cante em meio às tribulações. Regozije-se, embora esteja passando pela fornalha. Faça o deserto florescer como a roseira! Faça o ermo vibrar com regozijos exultantes, pois estas leves aflições logo acabarão. Então, estando para sempre com o Senhor, a sua bem-aventurança nunca se findará!

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 11/10

Joel 01 a 03

Ter. 12/10

Obadias, Ageu 01 e 02

Qua. 13/10

Jonas 01 a 04

Qui. 14/10

I Coríntios 01 a 03

Sex. 15/10

I Coríntios 04 a 06

Sab. 16/10

I Coríntios 07 a 09

Dom. 17/10

I Coríntios 10 a 13

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sábado, 2 de outubro de 2010

09ª Semana Ano IV - 04/10 a 10/10

Deus é Tudo

Os redimidos têm todo o seu bem objetivo em Deus. O próprio Deus é o grande bem, e os crentes são trazidos, por meio da redenção, à posse e gozo deste grande bem. Ele é o sublime bem, a soma de todos os bens que Cristo comprou; Ele é o quinhão de nossa alma.

Deus é a riqueza e o tesouro, a comida, a vida, a habitação, o ornamento, o diadema, a glória e a honra eterna dos redimidos. Eles não têm qualquer outro no céu, exceto Deus. Ele é o grande bem no qual os redimidos são recebidos quando morrem e para o qual ressuscitarão no final do mundo. O Senhor Deus, Ele é a luz da Jerusalém celestial; é o "rio da água da vida" que corre e a árvore da vida que cresce "no paraíso de Deus".

As gloriosas excelências e beleza de Deus serão o que entreterão para sempre a mente dos santos, e o amor de Deus será a eterna alegria deles. Os remidos desfrutarão realmente de outras coisas; desfrutarão dos anjos e de uns aos outros. Mas o que os redimidos desfrutarão nos anjos, ou uns nos outros, ou em qualquer outra coisa, que lhes trará deleite e felicidade, será o que contemplarão de Deus neles.

Jonathan Edwards (1703 - 1758)

Seg. 04/10

Salmos 49 a 51

Ter. 05/10

Salmos 52 e 53

Qua. 06/10

Romanos 01 a 03

Qui. 07/10

Romanos 04 a 06

Sex. 08/10

Romanos 07 a 09

Sab. 09/10

Romanos 10 a 13

Dom. 10/10

Romanos 14 a 16

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sábado, 25 de setembro de 2010

08ª Semana Ano IV - 27/09 a 03/10

O Alfa e o Omega da Bíblia

São elas que de mim testificam - João 5.39

O Senhor Jesus Cristo é o Alfa e Omega da Bíblia. Ele é o tema constante das páginas sagradas. Da primeira à última página, as Escrituras testificam de Jesus. Na Criação, nós discernimos que Jesus é uma das pessoas da bendita Trindade. Temos uma contemplação rápida de Jesus na promessa que se refere ao descendente da mulher.

Nós O vemos tipificado na arca de Noé. Andamos com Abraão, enquanto ele vê o dia do Messias. Vemos o venerável patriarca Israel falando sobre Siló. Podemos ver o Redentor prefigurado nos inumeráveis tipos da lei. Profetas, sacerdotes, reis e pregadores, todos eles olhavam para Jesus. Eles permaneciam quietos, como os querubins da arca da Aliança, desejando contemplar o interior e entender o mistério divino da grande redenção do homem.

No Novo Testamento, encontramos nosso Senhor como o assunto que permeia todas as páginas. Toda a essência do Novo Testamento é Jesus crucificado. Mesmo a sua última afirmação está adornada com o nome do Redentor. Devemos ler sempre as Escrituras sob esta luz. Devemos considerar a Palavra como um espelho através do qual Cristo olha do céu para a terra.

O reflexo é obscuro, mas é uma preparação bendita para o tempo em que veremos o Senhor face a face. A Bíblia contém as cartas do Senhor Jesus, perfumadas com seu amor. As páginas das Escrituras são as vestes de nosso Rei, e todas elas exalam mirra, aloés e cinamomo. As páginas da Bíblia são as faixas que envolvem o bendito infante Jesus. Desenrole-as e você encontrará o seu Salvador. A essência da Palavra de Deus é o Senhor Jesus Cristo.

Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)

Seg. 27/09

Atos 08 a 10

Ter. 28/09

Atos 11 a 13

Qua. 29/09

Atos 14 a 16

Qui. 30/09

Atos 17 a 19

Sex. 01/10

Atos 20 a 22

Sab. 02/10

Atos 23 a 26

Dom. 03/10

Atos 27 e 28

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sábado, 18 de setembro de 2010

07ª Semana Ano IV - 20/09 a 26/09

Moisés escreveu mesmo o Pentateuco?

Até pouco tempo atrás, afirmava-se que a invenção do alfabeto teria ocorrido pelos séculos 12 ou 11 a.C., sendo esse argumento apresentado para "provar" que Moisés não podia ter escrito o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), visto que em seu tempo não haviam ainda inventado a arte de escrever. No entanto, escavações arqueológicas nas ruínas da cidade de Ur, na antiga Caldeia, têm comprovado que ela era uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur, os meninos aprendiam leitura, escrita, Aritmética e Geografia. Três alfabetos foram descobertos: junto do Sinai, em Biblos e em Ras Shamra, que são bem anteriores ao tempo de Moisés (1500 a.C.).

Estudiosos sustentam que Moisés escolheu a escrita fonética para escrever o Pentateuco. O grande arqueólogo William F. Albright datou essa escrita de início do século 15 a.C. (tempo de Moisés). Interessante é notar que essa escrita foi encontrada no lugar onde Moisés recebeu a incumbência de escrever seus livros (Êx 17:14). Veja o que disse Merryl Unger sobre a escrita do Antigo Testamento: "A coisa importante é que Deus tinha uma língua alfabética simples, pronta para registrar a divina revelação, em vez do difícil e incômodo cuneiforme de Babilônia e Assíria, ou o complexo hieróglifo do Egito."

Deus sempre sabe mesmo o que faz! Pense bem: se o alfabeto tivesse sido realmente inventado pelos fenícios, cuja existência foi bem posterior à de Moisés, e se as escritas anteriores - hieroglífica e cuneiforme - foram decifradas apenas no século 19, como poderia Moisés ter escrito aqueles livros? Se o tivesse feito, só poderia usar os hieróglifos, escrita na qual a Bíblia diz que Moisés era perito (At 7:22). Nesse caso, o Antigo Testamento teria ficado desconhecido até o século 19, quando o francês Champollion decifrou a antiga escrita egípcia. Acontece que, no princípio do século 20, nos anos 1904 e 1905, escavações na península do Sinai levaram à descoberta de uma escrita muito mais simples que a hieroglífica - e era alfabética! Com essa descoberta, a origem do alfabeto se transportava da época dos fenícios para a dos seus antecessores, séculos antes, os cananitas, que viveram no tempo de Moisés e antes dele.

Portanto, foram esses antepassados dos fenícios que simplificaram a escrita. E passaram a usar o alfabeto em lugar dos hieróglifos, isto é, sinais que representam sons ao invés de sinais que representam ideias. Moisés, vivendo 40 anos na região de Mídia, onde essa escrita era conhecida, viu nela a escrita do futuro, e passou a usá-la por duas grandes razões: (1) a impressão grandiosa que teve de usar uma língua alfabética para seus escritos e que se compunha de apenas 22 sinais bastante simples comparados com os ideográficos que aprendera nas escolas do Egito; e (2) a compreensão de que estava escrevendo para seu próprio povo, cuja origem era semita como a dos habitantes da terra em que estava vivendo, e que não eram versados em hieróglifos por causa de sua condição de escravos (De acordo com Siegfried Schwantes, Ph.D em línguas semíticas pela Johns Hopkins University, o vocabulário da última parte do livro de Gênesis e do livro de Êxodo evidencia a influência da língua egípcia sobre o hebraico. A palavra para "linho fino", por exemplo (Gn 41:42), é shesh, e curiosamente em egípcio é shash. Outro exemplo é a palavra "selo" (Gn 38:18, 25). Na forma hebraica é hotam, enquanto seu equivalente egípcio é htm. Um último exemplo (para ficar apenas com três) é o vocábulo hebraico taba'at, cujo significado é "anel" ou "sinete", e parece ser derivado do termo egípcio db't. "É uma palavra rara e denota familiaridade do autor com o meio egípcio", escreveu Schwantes em seu livro Arqueologia (São Paulo: IAE, 1988), p. 28. Estudos mais amplos nessa área têm sido produzidos por James Hoffmeier, do Trinity Evangelical Divinity School, nos Estados Unidos).

Michelson Borges (jornalista e mestrando em teologia pelo Unasp)

Seg. 20/09

Lucas 09 a 11

Ter. 21/09

Lucas 12 a 14

Qua. 22/09

Lucas 15 a 17

Qui. 23/09

Lucas 187 a 20

Sex. 24/09

Lucas 21 a 24

Sab. 25/09

Atos 01 a 03

Dom. 26/09

Atos 04 a 07

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sábado, 11 de setembro de 2010

06ª Semana Ano IV - 13/09 a 19/09

Depressão

Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei (Lamentações 3.21)

A memória freqüentemente é escrava da depressão. Mentes desesperadas trazem à lembrança todas as experiências problemáticas do passado e se demoram em todas as perspectivas melancólicas do presente. A memória, vestida de pano de saco, apresenta à mente uma taça cheia de fel e de amargor. Entretanto, não há necessidade disso. A sabedoria pode transformar facilmente a memória em um anjo de consolação. Aquela mesma recordação que nos traz tantos presságios obscuros também pode trazer consigo uma abundância de sinais esperançosos. Essa foi a experiência de Jeremias. Sua memória o trouxe a uma profunda humilhação de alma: "Minha alma certamente disto se lembra, e se abate dentro de mim" (Lamentações 3.20). Mas a mesma memória lhe restaurou a vida e o ânimo. "Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei".

Se exercitarmos nossa memória com mais sabedoria, poderemos, em nossas mais obscuras aflições, riscar um fósforo que acenderá imediatamente a lâmpada da consolação. Não existe qualquer necessidade de Deus criar uma nova maneira de restaurar o regozijo dos crentes. Se com oração eles jogarem fora as cinzas do passado, encontrarão luz para o presente. Se eles se voltarem ao Livro da verdade e ao trono da graça, o candelabro deles logo brilhará novamente. É nosso dever recordar a bondade do Senhor e os atos de sua graça. Abramos, portanto, o álbum de recordações que está ricamente iluminado com as memórias da misericórdia de Deus. A memória pode ser, conforme o poeta S. T. Coleridge a chamou, "a fonte do regozijo íntimo". Quando o Consolador divino inclina-a ao seu serviço, a memória pode se tornar uma das principais fontes de consolação terrenas.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 13/09

Marcos 12 a 14

Ter. 14/09

Marcos 15 e 16

Qua. 15/09

Salmos 39 a 41

Qui. 16/09

Salmos 42 a 44

Sex. 17/09

Salmos 45 a 48

Sab. 18/09

Lucas 01 a 04

Dom. 19/09

Lucas 05 a 08

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sábado, 4 de setembro de 2010

05ª Semana Ano IV - 06/09 a 12/09

A Bíblia em julgamento

Ocorreu nos Estados Unidos, em 1940, um caso que talvez seja único na história. A Bíblia Sagrada foi levada a um julgamento legal, submetida a um processo, e, como não podia ser de outra maneira, venceu em toda a linha. O caso foi assim:

Existe nos Estados Unidos uma secretaria de Pesquisas Científicas, constituído de evangélicos. O presidente, naquele tempo, era o reverendo Harry Rimmer, bacharel em ciências, doutor em teologia e pastor em exercício. Essa associação anunciou, durante quinze anos, que daria um prémio de cem dólares a quem provasse haver ao menos um erro, cientificamente comprovado, na Bíblia Sagrada. Depois a entidade resolveu aumentar o prémio para mil dólares e continuou o desafio.

Em outubro de 1939, um velho inimigo da Bíblia, aproveitou-se do anúncio feito pela sociedade num grande jornal e exigiu legalmente o prémio. Era o senhor William Floyd, editor de um jornal que, apoiado por muitos incrédulos, acionou a Sociedade na pessoa de seu presidente, reverendo Rimmer. A princípio apresentou ele "51 erros científicos" na Bíblia. As coisas correram os trâmites legais e o acusador resolveu reduzir o caso para cinco pontos que ele considerava erros no texto bíblico.

Estes cinco pontos entraram em juízo. O advogado do opositor chamava-se Wheles e o da defesa, era o causídico evangélico doutor James Bennet. Foram admitidos, para ambas as partes, testemunhas constituídas de eruditos e sábios que foram ouvidos nas ocasiões oportunas. O juiz nomeou, de acordo com as partes, uma comissão competente para decidir cada ponto, após discussões, réplicas e tréplicas. Ele, o juiz, depois de tudo, decidiria se ficaria provado ou não um erro ao menos na Bíblia. Em caso afirmativo o reverendo Rimmer seria obrigado a pagar o prémio de mil dólares; no caso negativo, o acusador seria sentenciado a pagar as custas do processo.

O julgamento revolucionou toda a América do Norte. Os jornais, revistas e rádios se movimentaram comentando o assunto. Entre outubro de 1939 e fevereiro de 1940, nunca houve tão grande propaganda da Bíblia e de forma gratuita! Formou-se um grande volume de documentos com provas, pareceres, gráficos e textos em hebraico e grego, como nunca houve naquela Corte de Nova Iorque.

As discussões foram acaloradas, com auditórios enormes e uma curiosidade imensa. Cada acusação era examinada a fundo. Cada detalhe dos pretensos erros apresentados pelo senhor Floyd foi pesado, medido e contado. Ocasiões houve em que os acusadores e suas testemunhas caíam em contradições ou revelavam ignorância da Bíblia e produziam situações ridículas que despertavam gostosas gargalhadas dos assistentes e do juiz.

Finalmente, depois de tudo bem examinado, foi dada a sentença legal, a 16 de fevereiro de 1940. Declarava a sentença que o acusador, senhor William Floyd, não conseguira provar um só erro, cientificamente evidenciado, nas páginas do livro intitulado "Bíblia Sagrada", e, assim, ficava condenado a pagar as custas.

A notícia do acontecimento foi publicado na revista" "Sunday School Times", de Filadelfia, U.S.A., de junho e julho de 1940. Também foi contado num livro de 88 páginas, sob o título "That Lawsuit against the Bible" (Aquele processo legal contra a Bíblia), da autoria de Harry Rimmer - Editor: W.B. Erdmans Publishing Co. Grand Rapids. Michigan. U.S.A.

OBS.: Em 1861, a Academia Francesa de Ciências publicou uma lista de cinquenta e um fatos científicos contradizendo alguma declaração da Bíblia. Setenta anos depois, nenhum cientista defendia mais um só daqueles supostos factos, enquanto que a Bíblia continua a mesma. As opiniões dos cientistas vão mudando, mas quando um fato é demonstrado pela ciência, está de acordo com as Escrituras.

Harry Rimmer, In "A Ciência Moderna e as Escrituras Sagradas."

Seg. 06/09

Salmos 26 a 28

Ter. 07/09

Salmos 29 a 31

Qua. 08/09

Salmos 32 a 34

Qui. 09/09

Salmos 35 a 38

Sex. 10/09

Marcos 01 a 03

Sab. 11/09

Marcos 04 a 07

Dom. 12/09

Marcos 08 a 11

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

04ª Semana Ano IV - 30/08 a 05/09

Pecados Secretos

Sonde sua consciência buscando os pecados secretos

Examine os segredos do seu coração. Você negligencia algum dever que somente você e Deus conhecem? Você aceita alguma prática secreta que ofende os olhos de Deus que tudo vêem? Examine-se a si mesmo em relação às responsabilidades básicas: leitura da Bíblia, meditação, oração secreta. Você cumpre totalmente todos esses deveres? Se sim, você os cumpre de uma maneira irregular e desatenta? Como é o seu comportamento quando está escondido dos olhos do mundo - quando você não tem limites além da sua consciência? O que ela lhe diz? Mencionarei duas questões em particular:

Pergunte a si mesmo se negligencia a leitura bíblica. Certamente a Bíblia foi escrita para ser lida - não somente por ministros, mas também pelas pessoas. Não é suficiente ler a Bíblia uma vez, ou somente em ocasiões especiais. As Escrituras nos foram dadas para estarem conosco continuamente, para atuarem como regra da vida. Assim como o artesão precisa da medida padrão e o cego do seu guia, assim como aquele que caminha na escuridão carrega uma luz, assim a Bíblia deve ser a lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminho (Sl 119.105).

Josué 1.8 diz: "Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido".

Deuteronômio 6.6-9 ordenou aos israelitas: "E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas".

Da mesma maneira Cristo nos ordenou a buscar as Escrituras (Jo 5.39). São estas as minas que temos que cavar a fim de alcançarmos os tesouros escondidos. Você negligencia este dever?

Pergunte a si mesmo se secretamente você está entretendo alguma paixão sensual. Há muitas maneiras e muitos graus de agradar a nossa concupiscência carnal, mas cada um deles está provocando a um Deus que é santo. Você até mesmo se reprime de um prazer indecente, mas, de vez em quando, de algum modo você gratifica suas paixões e se permite testar a doçura de um prazer ilícito? Você percebe que ofende a Deus, até mesmo quando faz isso apenas em pensamento e imaginação? Você é culpado desse pecado?

Jonathan Edwards (1703 - 1758)

Seg. 30/08

Mateus 18 a 20

Ter. 31/08

Mateus 21 a 23

Qua. 01/09

Mateus 24 a 26

Qui. 02/09

Mateus 27 e 28

Sex. 03/09

Salmos 15 a 17

Sab. 04/09

Salmos 18 a 21

Dom. 05/09

Salmos 22 a 25

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sábado, 21 de agosto de 2010

03ª Semana Ano IV - 23/08 a 29/08

O SENHOR prova o justo; (Sl 11.5)

Todos os acontecimentos se realizam sob os olhos atentos do Deus todo-poderoso. Conseqüentemente, nenhuma provação nos sobrevêm sem o conhecimento dEle. Todas as bênçãos são potencialmente portas abertas para a provação. Homens podem se afogar em mares de prosperidade, bem como em rios de aflição. Tentações e provações espreitam em todas as estradas. Devido ao fato de que este mundo está sob o domínio de Satanás, estamos cercados de perigos.

Todavia, sem permissão, nenhuma chuva cai das nuvens ameaçadoras; cada gota recebe a sua ordem, antes de descer para a terra. As provações que nos sobrevêm permitem que provemos e fortaleçamos nossa fé. Por meio delas, podemos ilustrar o poder da graça divina, testar a genuinidade de nossas virtudes e fortalecer nosso vigor espiritual.

Nosso Senhor, em sua infinita sabedoria e seu amor superabundante, atribui um valor tão elevado à fé de seu povo, que permite experimentem eles provações que fortalecem a sua fé. Você nunca teria possuído a fé preciosa que agora o sustenta, se sua fé não houvesse sido provada como fogo. Você nunca seria uma árvore tão bem arraigada, se o vento não o tivesse abalado, fazendo-o apropriar-se com firmeza das verdades preciosas da aliança da graça.

A tranqüilidade do mundo é um grande inimigo da fé. Ela afrouxa as juntas de valor santo e destrói os tendões da coragem sagrada. Os balões não sobem, enquanto as cordas não forem cortadas. As provações realizam este serviço doloroso para a alma do crente. Enquanto o grão de trigo dorme confortavelmente em sua casca, ele é inútil ao homem. O grão de trigo precisa ser retirado de seu lugar de descanso, antes que seu valor seja conhecido. E bom que o crente seja provado, pois isso o faz enriquecer-se em relação a Deus.

C. H. Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 23/08

Salmos 09 a 11

Ter. 24/08

Salmos 12 e 14

Qua. 25/08

Mateus 01 a 03

Qui. 26/08

Mateus 04 a 06

Sex. 27/08

Mateus 07 a 09

Sab. 28/08

Mateus 10 a 13

Dom. 29/08

Mateus 14 a 17

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sábado, 14 de agosto de 2010

02ª Semana Ano IV - 16/08 a 22/08

O Senhor estará conosco no Vale da Sombra da Morte

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam. (Sl 23:4)

Com estas doces palavras nos é descrita a certeza que um moribundo pode ter no leito da morte. Quantos as têm repetido com grande gozo na sua última hora!

Contudo, este versículo pode também aplicar-se às angústias da alma no meio da vida. Alguns, como o apóstolo Paulo, morremos cada dia por uma tendência para melancolia. Bunyan coloca o Vale da Sombra da Morte na peregrinação, muito antes do rio que corre ao pé dos montes celestiais. Muitos dentre nós temos atravessado várias vezes este vale obscuro e terrível, o vale da sombra da morte, e podemos testificar que só o Senhor pôde ajudar-nos no meio de desvairados pensamentos, entre tantos terrores misteriosos e terríveis abatimentos de que está eivada esta passagem. O Senhor nos há sustentado e guardado livres de todo temor ao mal, até quando estávamos a ponto de desfalecer. Temos sido afligidos e oprimidos em todo o lado; no entanto, sobrevivemos por havermos sentido a presença do Grande Pastor e porque havemos confiado em que Seu cajado impedirá que o inimigo nos cause alguma ferida mortal.

Se na ocasião presente andamos em escuridão debaixo das negras asas de uma grande tribulação, glorifiquemos a Deus com uma confiança tranquila na Sua promessa.

Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)

Seg. 16/08

João 15 a 17

Ter. 17/08

João 18 a 21

Qua. 18/08

I João 01 a 03

Qui. 19/08

I João 04 e 05

Sex. 20/08

II João, III João, Judas

Sab. 21/08

Salmos 01 a 04

Dom. 22/08

Salmos 05 a 08

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

01ª Semana Ano IV - 12/08 a 15/08

Você quer ser Curado?

"Você quer ser curado?". Acho que o Salvador postulou essa pergunta por outra razão, a qual transformarei em exortação. Abra mão de toda e qualquer receita imposta quanto à maneira de ser salvo. A pergunta não é: "Você quer ser colocado no tanque?", mas: "Quer ser curado?". A pergunta não é: "Quer tomar esse remédio? Quer que eu faça isso ou aquilo com você?", mas, "Quer ser curado?". Você chegou ao ponto em que está disposto a ser salvo da maneira determinada por Deus, por Cristo?

Alguém diz: "Quero ter um sonho". Alma querida, não deseje sonho algum; não passam de sonhos. Outro diz: "Quero ver uma visão". Caro amigo, o plano da salvação não diz nada a respeito de visões. "Quero ouvir uma voz", diz alguém. Pois bem, escute a minha voz, e que Deus, o Espírito Santo, leve você a ouvir a voz da sua Palavra por meio de mim! "Mas quero" - oh! sim, você quer -, você nem sabe o que quer, como muitas crianças tolas com suas venetas e fantasias, caprichos e vontades. Quem dera que todos se dispusessem a ser salvos mediante o plano singelo de crer e viver! Sendo este o caminho estabelecido por Deus, quem é você para ter um caminho diferente? Quando apresentei o caminho da salvação diante de uma amiga, faz algum tempo, ela se voltou para mim e disse: "Oh, senhor, ore mesmo por mim!". "Não", respondi, "não orarei por você". "Mas", disse ela, "como pode dizer isso?". Respondi: "Coloquei diante de você Cristo crucificado, e peço que creia nele. Se não quiser crer nele, estará perdida; e não orarei a Deus para preparar algum caminho diferente de salvação para você. Merecerá perder-se se não quiser crer em Cristo". Coloquei a questão exatamente assim diante dela, e quando disse, em seguida: "Oh, entendo agora! Estou olhando para Cristo, e confiando nele", falei: "Agora vou orar por você; agora podemos orar juntos, e cantar juntos, se necessário for". Mas, caros amigos, não estabeleçam seu conceito de como devem ser convertidos: é possível achar duas pessoas que se converteram da mesma forma? Deus não faz convertidos da mesma maneira que os homens fazem penas de aço (para canetas tinteiro) - uma grosa delas por caixa, todas idênticas. Não, nada disso; em cada caso há a criação de um novo homem vivente, e cada homem, cada animal, é um pouco diferente dos demais da sua espécie; não procurem uniformidade na obra da regeneração. "Você quer ser curado?". Venha. Você deseja o perdão dos pecados? Anseia por um novo coração e um espírito renovado? Se for assim, largue mão de disputar a maneira de obtê-los, e faça o que Cristo manda fazer.

Charles H. Spurgeon
(trecho do sermão "Incapacidade e Onipotência")

Qui. 12/08

João 01 a 03

Sex. 13/08

João 04 a 06

Sab. 14/08

João 07 a 10

Dom. 15/08

João 11 a 14

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sábado, 7 de agosto de 2010

53ª Semana Ano III - 09/08 a 11/08

Você quer ser Curado?

"Você quer ser curado?". Acho que o Salvador postulou essa pergunta por outra razão, a qual transformarei em exortação. Abra mão de toda e qualquer receita imposta quanto à maneira de ser salvo. A pergunta não é: "Você quer ser colocado no tanque?", mas: "Quer ser curado?". A pergunta não é: "Quer tomar esse remédio? Quer que eu faça isso ou aquilo com você?", mas, "Quer ser curado?". Você chegou ao ponto em que está disposto a ser salvo da maneira determinada por Deus, por Cristo?

Alguém diz: "Quero ter um sonho". Alma querida, não deseje sonho algum; não passam de sonhos. Outro diz: "Quero ver uma visão". Caro amigo, o plano da salvação não diz nada a respeito de visões. "Quero ouvir uma voz", diz alguém. Pois bem, escute a minha voz, e que Deus, o Espírito Santo, leve você a ouvir a voz da sua Palavra por meio de mim! "Mas quero" - oh! sim, você quer -, você nem sabe o que quer, como muitas crianças tolas com suas venetas e fantasias, caprichos e vontades. Quem dera que todos se dispusessem a ser salvos mediante o plano singelo de crer e viver! Sendo este o caminho estabelecido por Deus, quem é você para ter um caminho diferente? Quando apresentei o caminho da salvação diante de uma amiga, faz algum tempo, ela se voltou para mim e disse: "Oh, senhor, ore mesmo por mim!". "Não", respondi, "não orarei por você". "Mas", disse ela, "como pode dizer isso?". Respondi: "Coloquei diante de você Cristo crucificado, e peço que creia nele. Se não quiser crer nele, estará perdida; e não orarei a Deus para preparar algum caminho diferente de salvação para você. Merecerá perder-se se não quiser crer em Cristo". Coloquei a questão exatamente assim diante dela, e quando disse, em seguida: "Oh, entendo agora! Estou olhando para Cristo, e confiando nele", falei: "Agora vou orar por você; agora podemos orar juntos, e cantar juntos, se necessário for". Mas, caros amigos, não estabeleçam seu conceito de como devem ser convertidos: é possível achar duas pessoas que se converteram da mesma forma? Deus não faz convertidos da mesma maneira que os homens fazem penas de aço (para canetas tinteiro) - uma grosa delas por caixa, todas idênticas. Não, nada disso; em cada caso há a criação de um novo homem vivente, e cada homem, cada animal, é um pouco diferente dos demais da sua espécie; não procurem uniformidade na obra da regeneração. "Você quer ser curado?". Venha. Você deseja o perdão dos pecados? Anseia por um novo coração e um espírito renovado? Se for assim, largue mão de disputar a maneira de obtê-los, e faça o que Cristo manda fazer.

Charles H. Spurgeon
(trecho do sermão "Incapacidade e Onipotência")

Seg. 09/08

Zacarias 09 a 11

Ter. 10/08

Zacarias 12 a 14

Qua. 11/08

Malaquias 01 a 04

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!