sábado, 18 de dezembro de 2010

20ª Semana Ano IV - 20/12 a 26/12

Novamente Natal

O Natal de Jesus sempre remete para o passado e para o futuro. No sentido do futuro os cristãos pensam no dia em que juntos estarão com o Aniversariante, para sempre. Ali não haverá mais natal, pois a festa será eterna, ela jamais acabará.

Voltando ao passado, antes mesmo de Jesus ter nascido, isto é, voltando às profecias do Velho Testamento, se pode ver a maneira esperançosa com que o povo de Israel ansiava pelo Messias, o libertador, aquele que traria um reino repleto de gozo e de paz. Os profetas disseram muito a respeito desse dia, incentivaram, esperaram, antegozavam  o dia em que Ele  haveria de nascer.

O profeta Isaías em um dos seus escritos fala de maneira maravilhosa a respeito desse menino que haveria de nascer. Nasceria de uma virgem, como de fato aconteceu. Ilustra perfeitamente o que seria o natal de Jesus. O nascimento traria luz para uma terra que estava em trevas e que vivia na sombra da morte.  Fala dos termos de Israel, como Naftali e Zebulom.  Abaixo se podem ver alguns dos dons que o Messias haveria de dar aos homens:

Em primeiro lugar, a esperança. Uma terra que vivia sem esperança, com a invasão dos assírios, com a ruína iminente, com a dor e o sofrimento. O povo que andava em trevas viu grande luz. A luz resplandeceria na visão futura do profeta, apontando assim para o dia em que o menino chegasse. Nesse dia a terra seria  gloriosa e cheia de luz.

Aquele que espera e aguarda crendo e confiando em Deus haverá de receber. Paulo diz que se a esperança do cristão for só nesta vida, ele é o mais infeliz de todos os homens. Esperança escatológica - a volta do Senhor. Esperança pessoal, o desejo de ver concretizado algum sonho ou plano.

Em segundo lugar, a alegria. O profeta diz que Deus tinha aumentado a alegria ao povo, pois eles se alegravam na ceifa ou no despojo da batalha, mas agora se alegrariam muito mais, pois um menino haveria de nascer. Sabemos que a colheita é o momento de festa, de alegria, de dança. Também a vitória sobre os inimigos é motivo de festa e regozijo. A colheita representa a provisão divina para se manter vivo, com alimentos tanto para si como para todos os filhos. O despojo eram bens sacados dos derrotados, representava riqueza e poder.

Jesus é a alegria dos homens no sentido muito maior do que se pode imaginar. Quando Johan Sebastian Bach compôs a música "Jesus a alegria dos homens" ele estava expressando todo o sentimento de glória, de gozo e de realização que o homem deseja.  Essa alegria que alimenta não só o corpo, mas principalmente a alma.

Paulo diz que todo cristão deveria se regozijar no Senhor. Em suas cartas ele menciona a exortação dessa alegria - ter prazer no Senhor, ter pleno gozo e paz. Os ensinos paulinos remetem o pensamento a uma alegria que não passa, não muda, não diminui, pelo contrário ela aumenta à medida que o tempo passa e que a vida chega ao fim terreno.

Em terceiro lugar, a libertação. Diz o profeta que Jesus haveria de quebrar o jugo que pesava sobre o homem e a vara que feria o seu ombro. Lembrava os midianitas que fizeram sofrer o povo de Israel nos dias dos juízes, mas que tudo isso mudaria. Não mais teriam colheitas nem ovelhas roubadas. Suas vidas estariam seguras nas mãos desse menino.

Foi Jesus mesmo quem disse: "conhecereis a verdade e ela vos libertará" e ainda completou: "se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres". Esse menino é o Deus forte, pai da eternidade, príncipe da paz. Parece paradoxal pensar num menino, ou seja, num ser temporal, sendo o Pai da eternidade, atemporal. É a encarnação do Verbo - prisão de Deus num corpo humano, que possibilita a libertação do homem do pecado e das suas conseqüências.  Isso é amor, isso é natal.

Sim, natal é muito mais ainda. Natal é festa da alma e do espírito. Natal é a manifestação da salvação aos homens de boa vontade. Jesus disse que veio salvar o que se havia perdido e completou que Ele amarrou o valente (satanás) e saqueou o seu território. Jesus liberta o homem em todos os sentidos. Liberta dos vícios, dos pecados, das angústias, dos medos, dos temores e outros mais.

O homem precisa deixar que o Seu governo seja aumentado sobre si. Quando se faz a oração do "Pai nosso" se está pedindo que "venha o Teu reino" é o mesmo que dizer a Deus que Ele é o Senhor.  À medida que o homem deixa esse Menino reinar - aumentar o Seu governo - na vida poderá então ter paz sem fim.

Feliz Natal!

Rev. Washington Paulo Emrich

Seg. 20/12

Gênesis 41 a 43

Ter. 21/12

Gênesis 44 a 46

Qua. 22/12

Gênesis 47 a 50

Qui. 23/12

Êxodo 01 a 03

Sex. 24/12

Êxodo 04 a 06

Sab. 25/12

Êxodo 07 a 09

Dom. 26/12

Êxodo 10 a 13

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!