domingo, 26 de agosto de 2012

04ª e 05ª Semana Ano VI - 27/08 a 09/09

É proibido sofrer!

"É proibido sofrer!" Esta é a mensagem que vemos sendo anunciada em quase todos os lugares. Talvez nem sempre dita assim tão explícita, mas percebemos suas variações quando também se diz: "pare de sofrer!", "tenha uma vida vitoriosa!", "Você nasceu para ser cabeça e não cauda!", "decrete e profetize sua vitória!", "tome posse pela fé!" e tantas outras ordens e palavras que, na cabeça de muita gente, vira uma espécie de anestésico contra as dores que os problemas da vida provocam na gente.

A sociedade atual se esconde do sofrimento e o nega porque ele desmascara nossas fragilidades. A questão é que a ferida continua aberta, a infecção vai se alastrando cada vez mais, a doença emocional vai se enraizando, vai matando lentamente, mas seus efeitos são maquiados pela não sensação de dor. Se esquecem que o próprio sofrimento pode ser uma bênção, pois ele nos avisa sobre a necessidade de que algo deve ser feito.

Embora haja fundamento bíblico para nos dizermos mais do que vencedores por meio de Jesus, esta palavra "vencedores" não segue o modelo e o padrão moderno de entendimento do que seja vencedor segundo a ganância dos homens. O perfil do vencedor moderno é aquele que até pode passar por alguma dificuldade, mas consegue tudo o que quer. Sempre vence as dificuldades virando o jogo com palavras mágicas. Nunca demonstra em público suas fraquezas. Este é o vencedor das externalidades, da futileza, do terno Armani, da bolsa Louis Vuitton, do carro de luxo, de ter dinheiro, poder e influência sobre a vida das pessoas. É o que se faz vencedor pela força bruta, é o indestrutível. Infelizmente, este tipo de vencedor é anunciado adoecida e insistentemente em muitos púlpitos. Quem não se enquadra nesse padrão é rapidamente chamado de "sem fé", amaldiçoado, fraco ou derrotado.

Já, o Vencedor, segundo o Evangelho, é aquele que também sofre, também passa por algum tipo de privação, pode até vencer de alguma forma material, mas sabe discernir entre o momento de rir e o de chorar. Aprende a viver cada um destes momentos reconhecendo que há um Deus que não somente assiste, mas participa com a gente, ao nosso lado, de cada riso ou lágrima e usa essas coisas também como ensino e crescimento para cada um de nós.

Perder ou ganhar, ser fraco ou forte, no entendimento bíblico, não depende do troféu humano, das honrarias, homenagens, recompensas e reconhecimentos que se recebe em vida.

Vencer não tem a ver necessariamente com possuir bens ou ser curado de uma doença terminal. Estas coisas também, mas elas não tratam da essência. Estão na superfície de uma vida muito mais profunda, muito além de ter ou não os seus sonhos e pedidos realizados.

Aqueles que vencem ou venceram, nas Escrituras, perderam o mundo para ganhar a Vida. Alguns foram perseguidos, torturados, mortos, tiveram seus bens espoliados, famílias separadas. A maioria não foi nenhum exemplo de sucesso de empreendedorismo, de força de vontade ou estabilidade emocional. Passaram fome, fugiram, tiveram medo, alguns desistiram ou abandonaram seus projetos e chamados missionários, antes do tempo. Tiveram crises existenciais, ficaram deprimidos, se sentiram enfraquecidos, desejaram morrer mas foram salvos e reencaminhados não por suas próprias forças, mas pela Graça infinita, teimosa e amorosa de Deus. O verdadeiro vencedor é aquele que vence não por ele mesmo, mas vencido, vence em Deus.

O vencedor, segundo as Escrituras, sabe que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, mas nem por isso deixa de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram. Vive cada sentimento de forma verdadeira, sem máscaras e consciente.

Nesta vida ainda vamos perder e achar muitas coisas, muitas vezes. Alguns sonhos pessoais jamais serão alcançados, outros virão como que presentes de Deus para nossas mãos. Não se permita ser julgado pelos outros ou pela própria consciência por causa do que você ganha ou deixa de ganhar. O importante é, como diria nosso irmão Paulo, o apóstolo: "quer vivamos ou morramos, somos do Senhor." (Romanos 14.8). Em outras palavras, desta vez, ditas por Jó "o Senhor deu, o Senhor tirou, bendito seja o seu nome." (Jó 1.21).

O sofrimento em si não nos torna derrotados. Podemos, sim, aprender e sermos aperfeiçoados por causa dele. O rótulo é sempre algo imposto de fora pra dentro. Nem sempre expressa uma realidade. Não se auto impute um desmerecimento ou supervalorização falsos. O verdadeiro vencedor aprende a dar nomes às suas responsabilidades, projeta sua esperança não nas coisas que se veem, mas naquelas que são eternas. Assume seus erros, mas também consegue se alegrar com cada pequenino passo em direção à Vida. Sabe perdoar e também pedir perdão. O sofrimento dói, mas nos amadurece, nos ensina a reconhecer o que de fato podemos chamar de vitória.

O Deus que venceu por todos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

Seg. 27/08

Mateus 21 a 23

Ter. 28/08

Mateus 24 a 26

Qua. 29/08

Mateus 27 e 28

Qui. 30/08

Salmos 14 a 16

Sex. 31/08

Salmos 17 a 19

Sab. 01/09

Salmos 20 a 23

Dom. 02/09

Salmos 24 a 27


Seg. 03/09

Salmos 28 a 30

Ter. 04/09

Salmos 31 a 33

Qua. 05/09

Salmos 34 a 36

Qui. 06/09

Marcos 01 a 03 / Samos 37

Sex. 07/09

Marcos 04 a 06 / Salmos 38

Sab. 08/09

Marcos 07 a 10

Dom. 09/09

Marcos 11 a 14

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

02ª e 03ª Semana Ano VI - 13/08 a 26/08

Oração no lugar do olho por olho

Em troca da minha amizade eles me acusam, mas eu permaneço em oração. (Sl 109.4.)

A vontade de atirar pedras em quem nos atiram pedras é enorme. A vontade de pagar o mal com outro mal é enorme. A vontade de adotar a política do "olho por olho, dente por dente" é enorme. Mas nem sempre essa é a melhor estratégia.

O salmista usou um recurso oposto ao da vingança: "Em troca da minha amizade eles me acusam, mas eu permaneço em oração" (Sl 109.4).

É claro que a injustiça tem de ser punida. Mas a vingança não pertence ao homem, e sim a Deus. Naturalmente o salmista conhecia e respeitava por aquela palavra de Deus que aparece no cântico de Moisés: "A mim pertence a vingança e a retribuição. No devido tempo os pés deles [dos inimigos] escorregarão; o dia da sua desgraça está chegando e o seu próprio destino se apressa sobre eles" (Dt 32.35).

A pessoa prejudicada não deve fazer justiça com as próprias mãos. A medida que ela deve tomar é expor a injustiça recebida a Deus e deixar o problema nas mãos dele. Além de desabafar, o que diminui a intensidade da indignação, o injustiçado entende que tomou as providências cabíveis. Nesse tipo de oração, a súplica pode ser assim: "Ó Senhor, Deus das vinganças, resplandece!" (Sl 94.1). Ou, então, "Ó Senhor, Deus vingador, intervém!" (ou "manifesta-te" ou "mostra a tua ira" ou "aparece"). Essa providência evita ira de menos e ira demais e afasta o círculo vicioso da pena de talião.

Ao permanecer em oração, mesmo quando maltratado, o salmista estava se antecipando ao conselho de Paulo: "Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira" (Rm 12.19).

Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006)

Seg. 13/08

João 18 a 21

Ter. 14/08

I João 01 a 03

Qua. 15/08

I João 04 e 05

Qui. 16/08

II João, III João, Judas

Sex. 17/08

Salmos 01 a 03

Sab. 18/08

Salmos 04 a 07

Dom. 19/08

Salmos 08 a 11


Seg. 20/08

Salmos 12 e 13

Ter. 21/08

Mateus 01 a 03

Qua. 22/08

Mateus 04 a 06

Qui. 23/08

Mateus 07 a 09

Sex. 24/08

Mateus 10 a 12

Sab. 25/08

Mateus 13 a 16

Dom. 26/08

Mateus 17 a 20

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

01ª Semana Ano VI - 08/08 a 12/08

Perdi a Fé!

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16)

Às vezes se ouve essa expressão na boca de pessoas que receberam uma educação religiosa e que, ao chegar na juventude, abandonam todos esses princípios.

Muitos até responsabilizam certos religiosos que lhes mostraram uma deplorável imagem do cristianismo. Em algumas ocasiões, dizem isso com um pouco de nostalgia, como se percebessem que deixaram de lado algo importante.

Que fé se pode perder?

Se se trata de uma adesão intelectual ou sentimental, efetivamente se pode renunciar a ela, da mesma forma como se anula um pedido em um restaurante.

Porém o verdadeiro cristão é uma pessoa em quem Deus fez nascer uma profunda convicção. Mais ainda, que passou por um novo nascimento, o qual trouxe a vida eterna.

Deus declara que a vida que Ele concede é a vida eterna. Por definição, essa vida não poderia ser eterna se fosse possível perdê-la ou interrompê-la.

O Senhor Jesus veio ao mundo para nos dar essa vida. Ele mesmo declarou a respeito dos que a receberam: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10:27-28).

"Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho" (1 João 5:11).

Obtemos a vida eterna, a qual ninguém pode nos tirar, por meio do arrependimento e da fé no Senhor Jesus. E essa fé não se pode perder, a menos que ela nunca tenha sido recebida!

Devocional Boa Semente

Qua. 08/08

João 01 a 03

Qui. 09/08

João 04 a 06

Sex. 10/08

João 07 a 09

Sab. 11/08

João 10 a 13

Dom. 12/08

João 14 a 17

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!