domingo, 28 de março de 2010

34ª Semana Ano III - 29/03 a 04/04

Jesus é a nossa Páscoa!

A palavra portuguesa "páscoa" é usada para designar a festa dos judeus que, no hebraico, recebe o nome de pesach (passar por sobre). Esse nome surgiu em face da narrativa bíblica em que o anjo da morte, ou o anjo destruidor, "passou por sobre" as casas assinaladas com o sangue do cordeiro pascal, atacacando ferozmente as casas dos egipcios e matando a todos os primogênitos de entre eles (Ex 12.21ss). Essa mortandade convenceu faraó de permitir que Israel deixasse o Egito, após 400 anos de servidão naquele país. Por tudo isso, é correto afirmar que a palavra páscoa - desde tempos mais remotos - tem o sentido de libertação e expiação. O sangue do cordeiro teria um papel expiatório, e o êxodo seria a concretização dessa libertação.

A festa da páscoa é o mais importante dos memoriais do Antigo Testamento, sendo o início de uma série de acontecimentos sem precedentes, que culminaram na entrada do povo na Terra Prometida. No entanto, passados mais de 1500 anos daquela primeira celebração, um outro evento importante teve seu lugar na história. Deus visitou os homens, vestido de carne e tal como o cordeiro na noite de páscoa, verteu seu sangue para que nós pudessemos ser livres do Destruidor. A morte de Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, veio a significar uma expiação perfeita e uma libertação muito mais ampla, razão pela qual o apóstolo Paulo refere-se a Cristo como a nossa páscoa (1Co 5.7).

No mundo ocidental, vimos o conceito da páscoa evoluir rapidamente, de modo que ela passou de uma celebração religiosa para uma data meramente comercial. Aproveita-se a época para vender ovos de chocolate, e promociona-se a figura do coelho, e não do cordeiro. Não tenho absolutamente nada contra quem quer que coma chocolate, quer seja na páscoa, quer seja em qualquer outro dia do ano. Pesquisas recentes confirmam que o chocolate do tipo meio-amargo, por exemplo, protege o coração, e consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial. Nada contra, mas acontece que em tratando-se de páscoa, tem se perdido a essencia da representação desse memorial. Já ninguém conhece o sentido e o significado da páscoa.

Libertação e expiação: Estes são os verdadeiros símbolos da Páscoa. Foi isso que Moisés significou para Israel; é isso o que Jesus significa para nós. Deus em Cristo nos libertou! Já passei da morte para a vida! Isso é pascoa. O reconhecimento de que já não devemos estar debaixo de um jugo de escravo, sendo aprisionados por mandamentos humanos, por ordens sem sentido e heresias infundadas, por medo de perder uma cobertura apóstólica, a não aceitação dessa deturpação do sacrifício de Cristo na cruz, o olvidar do perdão, da salvação; tudo isso anula o sentido da páscoa. A pascoa cristã não precisa ser apenas uma celebração anual, ela deve ser vivida a cada dia.

Nesse domingo de páscoa, coma chocolate, dê um lindo passeio com a família. Tudo isso é muito bacana! Mas não se esqueça que pascoa é muito mais que um ovo de chocolate e um passeio de fim de semana: é Cristo Jesus, reinando em nossos corações, declarando-nos livres do poder do pecado através do seu sangue. É assim que deve ser celebrada a nossa fé.

Por Leonardo G. Silva - Th.M.

Seg. 29/03

I Crônicas 24 a 26

Ter. 30/03

I Crônicas 27 a 29

Qua. 31/03

II Crônicas 01 a 03

Qui. 01/04

II Crônicas 04 a 06

Sex. 02/04

II Crônicas 07 a 09

Sab. 03/04

II Crônicas 10 a 13

Dom. 04/04

II Crônicas 14 a 17

 
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domingo, 21 de março de 2010

33ª Semana Ano III - 22/03 a 28/03

Alguns conselhos sobre a oração

Preste atenção a sua maneira de orar, e faz isso com toda seriedade. Nunca permita que a oração converta-se em uma formalidade sem vida. Algumas pessoas oram durante um longo tempo, porem não conseguem o que pedem, porque não argumentam a promessa de maneira séria e verdadeira. Se você entrasse em um Banco, e ficasse falando com o gerente durante uma hora, e saisse sem seu dinheiro, do que lhe serviria? Se vou ao banco, entrego meu cheque no caixa, pego meu dinheiro, e dedico-me as minhas atividades: essa é a melhor maneira de orar.

Pede aquilo que necessita porque o Senhor tem prometido, e siga fazendo seu trabalho com a plena certeza de consegui-lo. Ponha-se de pé cantando, porque a promessa foi cumprida, e dessa forma sua oração receberá uma contestação. O que faz que Deus ouça, não é a largura de sua oração, mas antes, a força da sua oração, e a força da sua razão radica em sua fé na promessa que você argumenta diante do Senhor.

C. H. Spurgeon

Seg. 22/03

I Crônicas 01 a 03

Ter. 23/03

I Crônicas 04 a 06

Qua. 24/03

I Crônicas 07 a 09

Qui. 25/03

I Crônicas 10 a 12

Sex. 26/03

I Crônicas 13 a 15

Sab. 27/03

I Crônicas 16 a 19

Dom. 28/03

I Crônicas 20 a 23

 
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domingo, 14 de março de 2010

32ª Semana Ano III - 15/03 a 21/03

A Escritura

Por que precisamos da Palavra de Deus na forma escrita? Não tinha Deus em outros tempos e lugares se revelado de diferentes formas, e se feito conhecido ao seu povo? Ele não deu sua Palavra muito antes dela ser escrita? Não é uma forma de idolatria, portanto, sugerir que a Palavra de Deus escrita é a única palavra a qual devemos prestar atenção, a única regra para a nossa fé e vida?

A razão fundamental de não termos e não desejarmos a Palavra de Deus em qualquer outra forma diferente daquela escrita na qual ele nos deu, é que ?todos os homens são mentirosos e mais vãos que a própria vaidade? (Confissão Belga, Artigo 7). A Palavra escrita de Deus permanece como um testemunho contra todos os esforços dos homens de negar, distorcer ou corromper o que ele lhes disse.

Isso não é dizer que os homens não mais negligenciam, distorcem, desobedecem e rejeitam ouvir a Palavra, como nos foi escrita infalivelmente nas Escrituras, mas sim que o registro escrito deixa-os sem escusa.

No final, eles não podem negar que a criação como relatada em Gênesis 1 e confirmada por toda a Escritura é a história da criação divina em seis dias. Nem podem negar que a Escritura ensina que a mulher deveria ficar em silêncio na igreja. Eles podem chamar esse ensino de antiquado e culturalmente condicionado, mas o que a Palavra diz é claro. Negando isso, eles perdem não somente a Palavra de Deus, mas também a vida eterna (Ap. 22:18, 19).

Além do fato que todos os homens são mentirosos e corrompem a Palavra de Deus para os seus próprios fins, somos por natureza tão corruptos e depravados que não tomaríamos a mensagem de Deus de maneira honesta, se ele tivesse nos deixado apenas sua Palavra falada, quer através de anjos, profetas ou diretamente. Sem dúvida entenderíamos errado ou corromperíamos a Palavra falada.

Nem mesmo lembraríamos o que Deus teria dito, se ele não tivesse nos dado suas palavras na forma escrita. Quem de nós lembra perfeitamente o sermão que ouviu no último domingo? Ou quem pode estar absolutamente certo que ouviu e lembra corretamente? Peça que duas testemunhas digam o que outro alguém disse, e quase sempre você receberá duas versões diferentes do que foi dito.

Também, há muitas coisas que Deus disse que não nos agrada - coisas que não gostamos de considerar ou ouvir. Há sempre a possibilidade de tirálas da mente e esquecê-las, como fazemos tão freqüentemente, ou de ouvirmos de forma diferente, colorindo e interpretando-as por nossa fraqueza e pecado. Que os homens fazem isso mesmo com a Palavra escrita é prova que eles e nós certamente faríamos isso com a Palavra falada.

Em sua sabedoria e misericórdia, Deus nos deu sua Palavra escrita, para que não possamos alegar que nunca ouvimo-la ou que a ouvimos incorretamente. Devemos, portanto, ter a mais alta consideração pela Palavra escrita e não buscar em outro lugar o conhecimento de Deus e da sua vontade.

Fonte (original): Doctrine according to Godliness, Rev. Ronald Hanko,
Reformed Free Publishing Association, p. 11-12.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Seg. 15/03

II Reis 01 a 03

Ter. 16/03

II Reis 04 a 06

Qua. 17/03

II Reis 07 a 09

Qui. 18/03

II Reis 10 a 13

Sex. 19/03

II Reis 14 a 17

Sab. 20/03

II Reis 18 a 21

Dom. 21/03

II Reis 22 a 25

 
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domingo, 7 de março de 2010

31ª Semana Ano III - 08/03 a 14/03

Bem aventurados os misericordiosos

No capítulo cinco do Evangelho segundo Mateus encontramos uma série de instruções para a vida - as "Bem-Aventuranças" e quando as seguimos nos tornamos pessoas mais felizes. O versículo sete nos diz: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;". Este versículo tem algo muito importante a nos dizer, pois nos apresenta um princípio que se desdobra através de todo o Novo Testamento e que deve ser praticado em nossas vidas: a misericórdia.

O Dicionário Eletrônico Aurélio define 'misericórdia' da seguinte forma: "compaixão suscitada pela miséria, pela dor alheia". Mas existe mais do que isso nessa bem aventurança. O ensino de que o misericordioso recebe misericórdia é muito consistente no Novo Testamento. A palavra grega aqui usada para misericordioso é 'elemo' e você precisa pensar que essa palavra usada repetidas vezes no NT possui um conceito que leva-nos de novo ao hebraico e ao aramaico. A palavra hebraica para misericórdia é 'chezed' e é impossível traduzi-la, o que não quer dizer que o conceito de simpatia por uma pessoa, de procurar sentir o que a pessoa está sentindo seja algo negativo. Na verdade, simpatia não quer dizer simplesmente que você sente muito pelo problema de alguém, mas misericórdia vai além de tudo isso; misericórdia é a habilidade de você entrar no sentimento de outra pessoa, o que nós chamamos em nossa língua de empatia. É você "estar na pele da outra pessoa", ver as coisas como ela vê, sentir as coisas como ela sente.

Misericórdia, então, é mais que um sentimento, mais do que uma emoção, a misericórdia exige que deliberemos todas as forças de nossa mente e vontade para que possamos entender o que nosso próximo (amigo, irmão, irmã, pai, mãe, filho) está sentindo. A razão por que casamentos estão sendo destruídos é porque não existe mais misericórdia, as pessoas não querem ver as coisas a partir dos olhos do outro, não querem "dar o braço a torcer" de forma alguma.

Precisamos viver uma vida de misericórdia e isso é precisamente o que muitas pessoas não querem sequer tentar. Muitas pessoas estão tão preocupadas consigo mesmas, tão centradas em si mesmas que não se importam com os sentimentos de quem quer que seja. E quando uma pessoa age assim ela não consegue sair de si mesma, não consegue exercer a misericórdia, ela só vê aquilo que está no limiar do seu próprio nariz. Se nós não decidirmos mudar nossa atitude, não conseguiremos viver uma vida de misericórdia. Pense nisto, porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo. (Tg 2:13 )

Seg. 08/03

II Samuel 22 e 24

Ter. 09/03

I Reis 01 a 03

Qua. 10/03

I Reis 04 a 06

Qui. 11/03

I Reis 07 a 10

Sex. 12/03

I Reis 11 a 14

Sab. 13/03

I Reis 15 a 18

Dom. 14/03

I Reis 19 a 22

 
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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!