quinta-feira, 7 de maio de 2009

39ª Semana Ano II - 11/05 a 17/05

Tiago compara a Bíblia a um espelho no qual contemplamos o nosso rosto natural (Tiago 1.23). Assim a Bíblia é um espelho que revela a nossa feiúra espiritual. Uma das utilidades da Escritura é revelar a nossa depravação, desmascarar a nossa vileza, tornar conhecida a nossa iniqüidade. Jesus Cristo disse também que é o Espírito Santo quem convence o homem do pecado. Portanto, a vida moral de um homem pode ser irrepreensível, seu trato com os seus semelhantes pode ser sem faltas; ele pode ter uma vida respeitável, mas quando o Espírito Santo aplica a Palavra ao seu coração e à sua consciência, abrindo os seus olhos fechados pelo pecado para que perceba a sua relação e a sua atitude para com Deus, então ele exclama: "Ai de mim! Estou perdido!" (Isaías 6:5).

É desse modo que toda a alma verdadeiramente salva é levada a perceber a necessidade que tem de Cristo. "Os sãos não precisam de médicos, e, sim, os doentes" (Lucas 5.31). Contudo, somente quando o Espírito aplica a Palavra, com poder divino, é que a pessoa é levada a sentir-se enferma, enferma até à morte, e a perceber a sua necessidade de Cristo como Salvador.

Essa convicção, que impressiona o coração com o fato de que o pecado produziu tremenda devastação na constituição humana, não se restringe à experiência inicial, que precede de imediato à conversão. Mesmo na vida daqueles que já nasceram de novo, cada vez que Deus bendiz a sua Palavra no coração deles, eles são levados a sentir-se quão longe andam do padrão que Deus exige: "Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mateus 5.48); e "...tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento" (I Pedro 1:15).

Diante disto eu pergunto-lhe: quando você lê acerca dos tristes fracassos de diferentes personagens das Escrituras, isso o faz perceber quão infelizmente parecido com eles você é? E quando você lê sobre a vida bem-aventurada e perfeita como a de Jesus Cristo, isso o faz reconhecer quão terrivelmente diferente dEle você é? A sua leitura da Bíblia tem feito você lamentar diante de Deus e a clamar: "Desventurado homem que sou!" (Romanos 7.24)? Os seus estudos da Palavra de Deus produzem um coração quebrantado e o levam a humilhar-se perante Deus? Você é convencido de seus pecados, de tal modo que é levado a arrepender-se diariamente perante o Senhor?

Se esta for sua a experiência com a Bíblia, você é uma pessoa bem-aventurada, pois é o coração regenerado que está pronto a reconhecer as suas próprias faltas. Por mais desconfortável que possa ser, o coração regenerado conhece o benefício de se expor à luz penetrante da Palavra de Deus a fim de ter os seus pecados revelados. O ímpio não é assim. Ele aborrece a luz da Palavra de Deus. Ele não quer ter a suas faltas reveladas: "Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras" (João 3.20).

Lembre-se de que o cordeiro pascal tinha de ser comido com ''ervas amargas'' (Êxodo 12.8). Por semelhante modo, quando realmente nos alimentamos da Palavra de Deus, o Espírito Santo a torna "amarga" para nós, antes de torná-la doce ao nosso paladar.

Notemos a ordem das coisas em Apocalipse 10.9: "Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele então me fala: Toma-o, e devora-o; certamente ele será amargo ao teu estômago, mas na tua boca, doce como mel". Essa será sempre a ordem da experiência: primeiramente deve vir a lamentação, e somente depois vem o consolo (Mateus 5.4); primeiro a humilhação, e depois a exaltação (1 Pedro 5.6).

Assim acontece quando lemos pessoalmente a Palavra com real proveito. Assim sucede quando o Espírito Santo a aplica de tal maneira que somos levados a ver e a sentir nossa corrupção íntima, para que sejamos verdadeiramente abençoados.

Seg. 11/05

Salmo 79 a 81

Ter. 12/05

Salmo 82 a 84

Qua. 13/05

Salmo 85 a 87

Qui. 14/05

Salmo 88 a 90

Sex. 15/05

Salmo 91 a 93

Sab. 16/05

Salmo 94 a 97

Dom. 17/05

Salmo 98 a 101

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George Whitefield orava sobre cada linha que lia da Bíblia. George Müller leu a Bíblia 200 vezes e mais da metade fez isso de joelhos, chorando sobre ela. Precisamos nos apaixonar novamente pelas Sagradas Escrituras!